sábado, 31 de julho de 2010

Meu Senhor


David C. Egner
João 20:19-29
Respondeu-lhe Tomé: 
Senhor meu e Deus meu! —João 20:28
Salmos 54–56
Romanos 3
 
No dia de Sua ressurreição, Jesus apareceu aos Seus discípulos e mostrou-lhes as Suas mãos e pés. Conta-se que primeiramente eles não conseguiam acreditar, pois parecia maravilhoso demais para ser verdade (Lucas 24:40-41). Tomé não estava com os discípulos, mas também teve dificuldades para crer até ver Jesus pessoalmente. Quando Jesus apareceu a Tomé e disse-lhe para colocar os dedos nos buracos dos pregos e a mão no Seu lado, Tomé gritou: “Senhor meu e Deus meu!” (João 20:28).
Mais tarde, quando Paulo relatou aos filipenses sobre o seu próprio sofrimento, ele também declarou Jesus como Senhor. Ele testificou que havia considerado todas as suas experiências como perda “por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Filipenses 3:8).
Você e eu nunca vimos Jesus acalmar uma tempestade ou ressuscitar um morto. Não nos sentamos aos Seus pés numa colina da Galiléia e nem o ouvimos ensinar. Todavia, pelos olhos da fé fomos espiritualmente curados por Sua morte em nosso favor. Portanto, podemos nos unir a Tomé, Paulo e inúmeros outros reconhecendo Jesus como nosso Senhor.
Jesus disse: “Bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20:29). Quando cremos, nós também podemos chamar Jesus de “Senhor meu e Deus meu!”

Apesar de não podermos vê-lo com nossos olhos, podemos crer com o coração — Ele é Senhor!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Demonstre sua lealdade


Anne Cetas
Romanos 1:8-16
Pois não me envergonho do evangelho, 
porque é o poder de Deus para a salvação 
de todo aquele que crê… —Romanos 1:16
Salmos 49–50
Romanos 1 
Eu estava empolgada para ir à quadra de basquete assistir a um belo jogo. Naquela manhã vesti com orgulho a camiseta da minha equipe, antes de ir ao estádio do adversário. No entanto, tive que vestir um blusão de moletom por cima da camiseta, pois fora estava frio. Senti-me decepcionada porque ninguém no estádio podia ver para qual das equipes eu torcia. Ninguém sabia de qual equipe eu era fã. Após um atraso de três horas devido às chuvas, a partida finalmente começou e pude torcer por minha equipe e demonstrar abertamente toda minha lealdade.
O apóstolo Paulo demonstrava abertamente a sua lealdade, sem a menor sombra de dúvida — lealdade a Jesus Cristo. Ele escreveu aos cristãos em Roma: “Não me envergonho do evangelho” (Romanos 1:16). Paulo sabia que o evangelho era “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”, pois Jesus havia transformado drasticamente e mudado o curso da sua vida. Em sua pregação e testemunho, proclamou Jesus, aquele a quem Paulo dedicou toda sua vida (Atos 9).
Os cristãos em Roma também eram conhecidos por sua submissão a Cristo. Paulo declarou a respeito deles: “…em todo o mundo, é proclamada a vossa fé” (Romanos 1:8).
Você declara abertamente a sua lealdade a Jesus? 

Nossa lealdade a Jesus deve ser demonstrada em nossas vidas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aprendendo com Erin

Dave Branon
1 Coríntios 12:21-25
Benigno e misericordioso é o Senhor… 
(Salmo 145:8)
Salmos 40–42
Atos 27:1-26 
 
A vida de Erin era muito diferente da maioria das crianças de oito anos. Enquanto as outras crianças estavam correndo, brincando e tomando sorvete, ela estava em sua cama, sendo alimentada por um tubo — via apenas as luzes mais brilhantes e ouvia somente os sons mais altos. A vida dela era feita de agulhas, enfermeiras e visitas ao hospital enquanto lutava contra enfermidades constantes e deficiências profundas.
Cercada por uma família incrível, que a cuidou com compaixão e encheu sua vida de amor, Erin faleceu antes de seu nono aniversário.
O que podemos aprender com uma criança tão preciosa como Erin — alguém que jamais disse uma palavra ou coloriu uma ilustração ou cantou uma canção? Um amigo da família de Erin expressou este sentimento da melhor maneira: “Somos todos melhores por ter tido Erin em nossas vidas. Ela nos ensinou compaixão, amor incondicional e gratidão pelas pequenas coisas.”
Crianças como Erin também nos lembram que este mundo não está reservado para os perfeitos, ricos ou desportistas. Cada indivíduo, não importa sua condição física, mental ou emocional, foi criado à imagem de Deus (Gênesis 1:26-27) e tem igual valor e significância. Nosso Senhor tem compaixão dos fracos, dos quebrantados e de toda a Sua criação (Salmo 145:8-9), e nós devemos refletir essa preocupação (Efésios 5:1-2). Existe uma “Erin” em sua vida com quem você possa aprender?

Jamais subestime o valor de uma alma.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Confiança em quê?

Bill Crowder
1 Coríntios 10:1-12
Aquele, pois, que pensa 
estar em pé veja que não caia.
(1 Coríntios 10:12)
Salmos 33–34
Atos 24 
 
Enquanto caminhava por uma loja de materiais de construção, vi um homem vestindo uma camiseta; cor vermelho intenso, que trazia esta melancólica mensagem: “Confiança: o sentimento que você tem um pouco antes de compreender uma situação.”
Eu ri desta divertida definição, mas também percebi que a camiseta trazia uma saudável e segura advertência. É um lembrete para todos nós que tentamos fazer as coisas baseados em nossas próprias habilidades ou qualificações, mas sem confiarmos, conscientemente, na força de Deus. Se acharmos que poderemos cumprir as tarefas da vida com nossas próprias forças, essa falsa confiança inevitavelmente se tornará em nossa ruína — e cairemos sob o peso de nossos fracassos.
Paulo escreveu aos coríntios a respeito disso, fazendo-os lembrar-se da antiga propensão de Israel para a autoconfiança e autossuficiência. Ele primeiro descreveu tudo que os israelitas achavam que os favorecia, e depois falou sobre — como eles transformaram esses benefícios em permissão para pecar, e numa confiança quase arrogante, que provaria ser a sua ruína.
Paulo afirmou que a autoconfiança deles, deve nos servir de advertência. A conclusão dele? “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Coríntios 10:12). O livro de Salmo 118:8 mostra o melhor caminho: “Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem,” ou em nós mesmos. Onde está a sua confiança?

Melhor é confiar em Cristo.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Não apenas se aposente

C. P. Hia
Números 8:23-26
…ajudarão aos seus irmãos 
[…] no tocante ao cargo deles.
(Números 8:26)
Salmos 31–32
Atos 23:16-35 
 
Os primeiros alpinistas a escalarem o Everest, a montanha mais alta do mundo foram Edmund Hillary e Tenzing Norgay em 1953. Hillary tinha apenas 33 anos. A sua vitória garantiu-lhe fama, riqueza e a percepção de que já tinha vivido uma vida extraordinária.
O que ele fez nos próximos 55 anos? Aposentou-se e repousou sobre os seus louros? De jeito nenhum. Embora Hillary não tivesse montanhas mais altas para escalar, isso não o impediu de prosseguir. Ele atingiu outras metas significativas, inclusive concentrando esforços para melhorar a renda do povo nepalês que morava próximo ao Everest — uma tarefa que cumpriu até a sua morte em 2008.
Você sabia que Deus disse aos levitas para se aposentarem das suas obrigações aos 50 anos de idade? (Números 8:24-25). No entanto, Deus não queria que eles deixassem de ajudar os outros. Deus lhes disse que deveriam “[ajudar] aos seus irmãos” e atender as necessidades no “tocante ao cargo deles” (Números 8:26). Não podemos tomar este fato como um ensino completo sobre a aposentadoria, mas podemos ver como boa ideia a sugestão piedosa, de continuar servindo aos outros depois que os nossos dias de trabalho formal terminam.
Muitas pessoas descobrem que nada tem de significativo para fazer com o seu tempo ao se aposentarem. Todavia, como fizeram os levitas e Sir Edmund Hillary, podemos ter um novo objetivo ao nos aposentarmos — dedicar nosso tempo para ajudar os outros.

A vida ganha um novo sentido quando nos dedicamos aos outros.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ser uma ponte

Joe Stowell
João 1:10-aa8
E o Verbo se fez carne 
e habitou entre nós… 
(João 1:14)
 
Salmos 29–30
Atos 23:1-15 
 
Quando meus filhos eram pequenos, eu pensei que ficariam impressionados com minhas pequenas conquistas — que leriam meus livros e se surpreenderiam com os meus compromissos de palestrante. Porém, descobri que não leram meus livros e que não tinham qualquer ideia dos lugares onde fiz palestras. Quando meu filho mais velho finalmente leu um dos meus livros, ele me disse que sua única motivação tinha sido para que eu parasse de dizer aos outros que meus filhos nunca tinham lido meus livros!
Vamos enfrentar a verdade — a maioria dos filhos não se impressiona com as nossas conquistas. Portanto, o único jeito de preencher esta lacuna é ir onde eles estão e envolver-se em seu mundo — seria como divertir-se com eles em um jogo de opções e prêmios ou brincar de pega-pega no quintal.
Jesus agiu assim conosco. João declarou a respeito de Jesus “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós […] e vimos a sua glória…” (João 1:14). Em outras palavras, Ele nos alcançou quando veio à terra, o que resultou em Sua maior realização: Ele foi a ponte entre o Seu mundo e o nosso de uma vez por todas. Só então pudemos começar a compreender o quão digno Ele é da nossa mais elevada adoração e louvor!

Jesus foi a ponte entre o Deus infinito e o homem finito.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Graça, misericórdia e paz

Albert Lee
2 Timóteo 1:1-10
Bendize […] ao Senhor […] quem […]
te coroa de graça e misericórdia. 
(Salmo 103:1,4)
Salmos 26–28
Atos 22 
As palavras graça e paz são encontradas em todas as saudações de Paulo em suas epístolas às igrejas no Novo Testamento. Em suas cartas para Timóteo e Tito, ele incluiu também a misericórdia: “graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor” (2 Timóteo 1:2). Vamos examinar cada uma destas palavras.
Graça, nosso santo Deus nos dá, e nós como pecadores, não a merecemos. Em Atos 17:25, aprendemos que “ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.” As Suas dádivas incluem nosso próximo ato de respirar. Até mesmo em nosso momento mais obscuro, Deus nos dá força para suportar.
Misericórdia, Deus impede que recebamos o que realmente merecemos. Em Lamentações 3:22, lemos: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.” Mesmo quando estamos desviados, Deus nos dá tempo e nos ajuda a voltarmos para Ele.
Paz, Deus a traz ao Seu povo. Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (João 14:27). Mesmo nos piores momentos, temos a tranquilidade interior porque o nosso Deus está no controle.
Podemos ter a confiança de que por toda nossa vida o Senhor nos dará a graça, a misericórdia e a paz que precisamos para viver para Ele.

A graça de Deus é imensurável, Sua misericórdia é infinita, Sua paz é indescritível.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Esperança

Julie Ackerman Link

Salmo 23
Pois tu és a minha esperança,
Senhor Deus, a minha confiança 
desde a minha mocidade. 
(Salmo 71:5)
 
Salmos 23–25
 
Atos 21:18-40
A antiga estrada de Jerusalém a Jericó é um caminho estreito e traiçoeiro ao longo de um desfiladeiro no deserto da Judeia. O nome dela é Wadi Kelt, mas é conhecida como o Vale da Sombra, pois este é o local que inspirou o Salmo 23, escrito por Davi. O lugar em si oferece poucos motivos para compor um poema tão cheio de esperança. A paisagem é sombria, estéril e perigosamente íngreme. É um bom lugar somente para os ladrões e mais ninguém.
Quando Davi escreveu: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum” (Salmo 23:4), ele estava num lugar onde o mal era uma realidade sempre presente. Contudo, ele recusou-se a ceder ao medo. Davi não estava expressando a esperança de que Deus eliminaria o mal, para que pudesse atravessar com segurança; ele estava dizendo que a presença de Deus lhe dava confiança para passar por lugares difíceis, sem ter medo de ser abandonado por Ele. Em Salmo 71:5 Davi declarou que o Senhor era a sua esperança.
Muitos afirmam ter esperança, entretanto somente aqueles cuja esperança está em Cristo podem declará-la com convicção. A esperança não vem da força, da inteligência ou das circunstâncias favoráveis, mas vem do Senhor. Como Criador do céu e da terra, só Ele tem o direito de prometer esperança, e o poder, para manter a promessa.

Para o cristão a esperança é uma certeza — pois está fundamentada em Cristo.

domingo, 18 de julho de 2010

Último adeus

David C. McCasland
2 Timóteo 4:6-22
…estou sendo já oferecido
por libação, e o tempo 
da minha partida é 
chegado. (2 Timóteo 4:6)
 
Salmos 20–22
Atos 21:1-17 
 
Após receber o diagnóstico de câncer terminal, Randy Pausch, 47 anos, voltou a universidade onde trabalhava para fazer uma última palestra aos colegas, alunos e amigos. O professor de ciência da computação achou que talvez 150 pessoas fossem aparecer. Ao invés disso, o auditório de 400 lugares estava lotado. Durante uma hora, Randy abriu seu coração a eles num adeus bem-humorado, inspirado e comovente, que falava mais da vida do que da morte. Em semanas, a palestra gravada tinha sido vista por milhares de internautas e mais tarde tornou-se a semente de um best-seller. Aqueles que enfrentam a morte têm uma perspectiva extraordinariamente clara, daquilo que realmente é importante na vida.
O último adeus do apóstolo Paulo inspirou inúmeros seguidores de Cristo através dos séculos. “O tempo da minha partida é chegado,” escreveu ele, “combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Timóteo 4:6-7). As instruções de Paulo a Timóteo alcançam gerações, para nos desafiar também. A carta começa e termina com a graça de Deus (2 Timóteo 1:2; 4:22) e no intervalo refere-se à celebração da infinita fidelidade divina.
Uma mensagem de alguém que está à beira da morte pode dar sentido à vida daqueles que ficam. O fim triunfante de Paulo: “A ele, glória pelos séculos dos séculos” (2 Timóteo 4:18), é uma mensagem pela qual todos nós podemos viver.

Se estivermos prontos para morrer, estaremos prontos para viver.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Não Julgueis!


David H. Roper
1 Coríntios 4:1-5
Não julgueis,
para que não 
sejais julgados. (Mateus 7:1)
Salmos 16–17
Atos 20:1-16 
Quando Jesus ordenou: “Não julgueis,” Ele não estava dizendo que devemos ser ingênuos ou imprudentes. É claro que precisamos pensar de modo crítico e analítico neste mundo onde muitas vezes somos confrontados com erros e transgressões. Ao invés disso, Ele quis dizer que não devemos condenar ou acusar — uma questão que Paulo defendeu com eloquência: “…nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as cousas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações” (1 Coríntios 4:5).
O poeta Robert Burns defendeu algo semelhante, escrevendo sobre as pessoas cujas atitudes são duvidosas: “Uma questão deve permanecer ainda muito obscura — a [motivação]. Por que a praticam?” Ninguém conhece a motivação da outra pessoa. Somente Deus pode trazer à luz o que está oculto nas trevas; somente Ele pode revelar as intenções do coração.
Jesus conhece as forças latentes que motivam os outros: os inícios cruéis, o medo, a decepção, o coração partido, o pecado que resiste. Acima de tudo, Ele está trabalhando em todo coração submisso para levá-lo à maturidade. Portanto no final — muitas vezes contrário às nossas expectativas — Ele dará louvor àqueles em que a obra foi concluída.
Somente o Senhor pode provar o coração. Até que Ele volte, vamos pedir-lhe que nos ajude a examinar nosso próprio coração.

Seja tardio para julgar os outros, mas rápido para julgar-se a si mesmo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Alguém da minha idade

Bill Crowder
Salmo 71
Não me desampares, pois, ó Deus, 
até à minha velhice e às cãs; até que eu 
tenha declarado à presente geração
a tua força… (Salmo 71:18)
Salmos 13–15
Atos 19:21-41 
 
 
Durante um voo recente, me preparei para fazer alguns trabalhos. Espalhados na minha bandeja estavam o meu laptop, meu HD de reserva, meu iPod e outras ferramentas que fazem parte da vida de um guerreiro viajante do século 21. Enquanto trabalhava, um jovem sentado ao meu lado me perguntou se poderia fazer um comentário. Disse-me o quanto era inspirador para ele, um jovem, ver alguém da minha idade abraçando com tanto entusiasmo a tecnologia moderna. Apesar da sua intenção de me elogiar, de repente me senti como se tivesse 120 anos. Fiquei imaginando o que ele queria dizer com alguém da minha idade? Afinal de contas, eu tinha apenas 57 anos.
Então me lembrei do Salmo 71, para pessoas da minha idade ou mais velhas. Ele nos lembra do valor de uma vida bem vivida e de valiosas lições aprendidas: As lições não são apenas para o nosso benefício, devemos transmiti-las também para as próximas gerações. O salmista escreveu: “Não me desampares, pois, ó Deus, até à minha velhice e às cãs; até que eu tenha declarado à presente geração a tua força e às vindouras o teu poder” (Salmo 71:18).
Portanto, talvez, ser alguém da minha idade não seja tão ruim assim. É um privilégio para os veteranos seguidores de Cristo declarar a força e o poder de Deus para as gerações mais novas. É assim que podemos ser verdadeiramente uma inspiração para elas.

O melhor presente para a nova geração é o bom exemplo da geração anterior.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Negócio fechado ou não

Joe Stowell
Lucas 15:11-24
Já não sou digno de ser chamado teu filho; 
trata-me como um dos teus trabalhadores. (Lucas 15:19)
Salmos 10–12
Atos 19:1-20 
 
 
Se você for como eu, gosta de um bom negócio. Não apenas de pechinchar nas compras, mas de economizar sem perder na troca. Portanto, se você pode identificar-se com estes tipos de negócios entenderá o plano do filho pródigo, quando ele resolveu voltar para casa.
Naquela época havia três tipos de empregados: trabalhadores por dia, que eram remunerados diariamente; trabalhadores contratados, que trabalhavam por longas horas na propriedade, mas viviam na cidade e preservavam sua independência; ou escravos, que moravam na propriedade e se dedicavam totalmente a servir a família.
Quando o filho pródigo chegou ao fundo do poço, é interessante notar que em seu pedido de desculpas ele incluiu uma solicitação para se tornar um trabalhador contratado. Por que não um escravo agradecido? Alguns comentaristas sugerem que talvez ele estivesse tentando fechar um acordo — uma forma de receber um salário e manter também a sua independência.
Muitas vezes nos aproximamos de Deus dizendo: “Eu vou servi-lo, mas o Senhor não pode tirar a minha liberdade.” Na hora pode parecer um bom negócio, mas a maneira de Deus é muito melhor. Assim como o pai do rapaz, Ele está de braços abertos, pronto e disposto a receber os pecadores arrependidos como parte da Sua família. Não poderia existir empreendimento melhor e nem uma melhor maneira de servi-lo!

Encontramos a verdadeira liberdade na rendição a Cristo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Os pobres entre nós


Marvin Williams
Deuteronômio 15:7-11
…não endurecerás o teu coração, nem
fecharás as tuas mãos a teu irmão
pobre. (Deuteronômio 15:7)
Salmos 7–9
Atos 18 
Em seu livro Louco Amor, Francis Chan conta a história de uma família que tinha uma interessante tradição natalina. Na manhã de Natal, a família Robynson não se concentra em abrir os presentes debaixo da árvore de Natal. Ao invés disso, eles fazem panquecas e café e o servem para pessoas sem-teto. Este é um jeito simples, mas criativo de demonstrar a generosidade e o amor de Deus aos pobres.
Deus esperava este tipo de generosidade do Seu povo. Em Deuteronômio 15, Moisés enfatizou a realidade da pobreza e como os mais ricos devem lidar com ela. Eles foram advertidos sobre quatro perigos:
O coração endurecido, que ignora as necessidades dos pobres (v.7).
A mão fechada, que retém o que falta aos pobres (v.7).
O pensamento vil, que hesita ou se recusa a emprestar dinheiro aos pobres porque o ano do cancelamento das suas dívidas se aproxima (v.9).
O espírito individualista, que reluta em satisfazer as necessidades dos pobres entre eles (v.10). Eles não apenas foram advertidos sobre o egoísmo, porém o mais importante — foram incentivados a serem espontaneamente generosos (vv.8,10,11).
Entre o povo de Deus, deve haver sempre um espírito de generosidade em relação aos pobres. Vamos abrir nossos corações e mãos.

A generosidade brota do coração que experimentou a graça de Deus.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jornada espiritual

Dennis Fisher
Atos 17:22-31
…deixando os ídolos, vos convertestes
a Deus, para servirdes o Deus vivo 
e verdadeiro. (1 Tessalonicenses 1:9)
 
Salmos 4–6
Atos 17:16-34 
 
Os milagres que Deus fez através de Moisés desafiaram os diversos deuses do faraó. No entanto, numa outra época houve um faraó que promoveu a crença numa única divindade. O faraó Akhenaton elegeu o nascer e o pôr-do- -sol como a grande divindade que deu vida à terra. O símbolo religioso para Aton, o deus do sol era representado por um único disco de luz com raios que emanavam dele. Embora esta ideia do faraó se aproximasse do único Deus da Bíblia, ainda assim era idolatria.
Quando Paulo dirigiu-se ao povo em Atenas, ele se entristeceu com a idolatria naquela cidade. Contudo, usou a compreensão distorcida que o povo tinha de Deus para guiá-los ao Deus das Escrituras. Paulo disse o seguinte sobre o esforço deles na tentativa de encontrar Deus: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas” (Atos 17:24).
Em nosso mundo cada vez mais pluralístico, as pessoas ao nosso redor podem adorar uma multiplicidade de divindades. Porém, a sua jornada espiritual não precisa terminar ali. Nunca sabemos quando alguém pode estar se encaminhando ao reino de Deus. Seguindo o exemplo de Paulo, devemos respeitar a tradição religiosa da pessoa, observar sua receptividade espiritual e então guiá-la ao único e verdadeiro Deus das Escrituras.

Somente Deus é digno da nossa adoração.

sábado, 10 de julho de 2010

O preço do envolvimento

David C. McCasland
2 Coríntios 11:22-33
Além das cousas exteriores, há o que
pesa sobre mim diariamente, a preocupação
com todas as igrejas. (2 Coríntios 11:28)
Jó 41–42
Atos 16:22-40 
 
Enquanto fazia o seu marcante documentário sobre a Segunda Guerra Mundial, o cineasta Ken Burns e seus colegas assistiram a milhares de horas de ações militares. As cenas da devastadora Batalha de Peleliu muitas vezes invadiam seus sonhos noturnos. Burns contou a um repórter: “Você ouve os fantasmas e ecos de um passado quase indescritível, e ao fazê-lo, se coloca em um turbilhão emocional.”
Há um preço por nos envolvermos em batalhas dos outros, seja de maneira artística ou espiritual, Paulo o experimentou em seu trabalho de evangelização: “Além das cousas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas. Quem enfraquece, que também eu não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não me inflame?” (2 Coríntios 11:28-29).
Oswald Chambers afirmou que entramos nesta batalha espiritual quando nos “identificamos deliberadamente com o interesse de Deus por outras pessoas” e “para nosso espanto, descobrimos que temos o poder de nos mantermos maravilhosamente equilibrados no centro de tudo”.
Paulo percebeu que a força de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza (2 Coríntios 12:9). Jesus pagou o mais alto preço para se envolver em nosso mundo e Ele nos fortalece, à medida que compartilhamos o Seu amor com os outros.

Se obedecermos ao chamado de Deus, Ele nos dará a força necessária.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Demonstre antes de falar

Joe Stowell
Mateus 5:11-16
Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem 
a vosso Pai… (Mateus 5:16)
Jó 38–40
Atos 16:1-21 
 
Houve um tempo em que uma determinada cidade da Costa Oeste americana pode ter sido um dos lugares mais hostis em relação ao evangelho no país. Cartazes anunciavam reuniões de bruxaria, nas quais poder-se-ia aprender a lançar maldição sobre os inimigos.
Era um ambiente tão desafiador para as igrejas, que elas lutavam para conseguir permissões para construções junto aos órgãos da prefeitura. Os líderes das igrejas conversavam em tom de ai de mim. Um grupo de pastores começou a reunir-se regularmente para orar e decidiram levar o amor de Jesus para dentro da cidade. Iniciaram um ministério para os sem-teto, portadores do vírus da AIDS/SIDA e adolescentes em situação de risco. Com fidelidade e propósito, levaram o amor de Jesus para atender às necessidades das pessoas feridas. Rapidamente, outras organizações da cidade começaram a solicitar ajuda. As igrejas começaram a crescer à medida que as pessoas respondiam ao evangelho com ações concretas.
Às vezes, você precisa “demonstrar” antes de falar. Ninguém quer realmente ouvir o que temos a dizer sobre o amor de Jesus até que o vejam sendo praticado em nossas vidas (Mateus 5:16). Os mais ferrenhos opositores do evangelho poderão alegrar-se com a nossa presença na cidade, no escritório ou na vizinhança, como consequência, você poderá falar-lhes sobre Jesus.

Ao compartilhar o evangelho, viva-o.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Falsas previsões

C. P. Hia
Mateus 24:36-44
…dize-nos quando sucederão estas cousas e 
que sinal haverá da tua vinda e da consumação 
do século. (Mateus 24:3)
Jó 36–37
Atos 15:22-41 
 
As notícias sobre o eclipse solar que ocorreria em 22 de julho de 2009, trouxeram uma previsão alarmante. Previu-se que o eclipse afetaria bastante a atração gravitacional, provocando atrito entre as placas tectônicas, causando um grande terremoto e subsequente tsunami no Japão. O Instituto Americano de Pesquisas Geológicas respondeu que nenhum cientista “jamais previu um grande terremoto. Eles não sabem como e nem esperam saber em futuro provável.”
Foram feitas muitas previsões falsas sobre a data da segunda vinda de Cristo — apesar das enfáticas palavras do nosso Senhor: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Mateus 24:36). Cristo disse aos Seus seguidores que, ao invés de tentar prever o dia da Sua volta, eles deveriam “vigiar” (Mateus 24:42) e “ficar apercebidos” (Mateus 24:44).
Pedro advertiu: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor.” Depois acrescentou: “…deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade” (2 Pedro 3:10-11).
Esforçando-se para viver para Deus — é nisso que Jesus quer que concentremos nossa energia enquanto aguardamos a “bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13).

Espere pela volta de Cristo e você viverá para Sua glória.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Consciência do querer

Julie Ackerman Link
Êxodo 20:1-17
Não cobiçarás. —Êxodo 20:17
Jó 34–35
Atos 15:1-21 
 
Às vezes fico pensando por que Deus não colocou os Dez Mandamentos na ordem inversa, já que o décimo mandamento está ligado ao primeiro pecado — desejo. O pecado de Eva não era simplesmente o desejo por um pedaço de fruta; era o desejo pelo conhecimento que Satanás disse que a tornaria semelhante a Deus (Gênesis 3:5). A cobiça de Eva incentivou-a a violar o primeiro e o décimo mandamento, que mais tarde Deus deu a Moisés.
Quando não cobiçamos, praticamente eliminamos nossa motivação para desobedecer aos outros mandamentos. Desejar algo que não nos pertence nos leva a mentir, roubar, cometer adultério, assassinato e nos recusar a honrar aos nossos pais. Rejeitamos o descanso, pois não conseguimos o que queremos em seis dias de trabalho. Utilizamos o nome de Deus de maneira inadequada, quando o usamos para justificar algo que queremos fazer. Transformamos as riquezas e os relacionamentos em deuses porque não queremos depositar toda a nossa confiança em Deus.
Tenho dificuldade em descobrir pecados que não envolvam algum tipo de cobiça. Todavia, por ser o último da lista, temos a tendência de considerá-lo — o menos importante. Mas não é. Quando rompemos com o pecado, enquanto ainda está em nossos corações e mentes, evitamos que os outros sejam vítimas do nosso pecado e impedimos as sérias consequências do pecado.

Contentamento é o ato de perceber que Deus já me deu tudo que preciso.

terça-feira, 6 de julho de 2010

"Cousa superior"

Dave Branon
Hebreus 11:4-7,32-40
Ora, todos estes que obtiveram
bom testemunho por sua fé não
obtiveram, contudo, a concretização
da promessa. (Hebreus 11:39)
 
Jó 32–33
Atos 14 
 
Parece que Abel não se encaixa na primeira metade de Hebreus 11. Ele é o primeiro antepassado mencionado, mas a sua história não é como as de outros ali citados. Enoque foi para o céu sem passar pela morte. Noé salvou a humanidade. Abraão deu origem a um povo. Isaque foi um patriarca ilustre. José atingiu uma posição elevada no Egito. Moisés liderou o maior êxodo da história.
A fé que tinham foi recompensada, obviamente. Pela fé fizeram o que Deus pediu e Ele derramou bênçãos sobre eles. Viram as promessas de Deus, cumpridas diante de seus olhos.
Mas Abel? O segundo filho de Adão e Eva teve fé e o que recebeu por ela? Foi assassinado. Isso combina melhor com aqueles que foram mencionados nos versículos 35 a 38, que descobriram que confiar em Deus nem sempre leva à bênção imediata. Eles enfrentaram escárnios, prisões e foram serrados ao meio. Poderíamos dizer: Obrigado, mas não temos interesse. Todos nós preferiríamos ser o heroico Abraão ao invés de ser alguém “necessitado, afligido, maltratado” (Hebreus 11:37). Entretanto, no plano de Deus não há garantia de facilidades e fama mesmo para os que são dedicados.
Embora possamos experimentar algumas bênçãos nesta vida, pode ser que tenhamos que esperar até que chegue “cousa superior” (Hebreus 11:40) — o cumprimento das promessas de Deus na glória. Até lá, continuemos vivendo “pela fé.”

O que fazemos por Cristo agora será recompensado na eternidade.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Retirar-se e prosseguir

Bill Crowder
Mateus 14:13-23
E, despedidas as multidões, subiu ao monte,
a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, 
lá estava ele, só. (Mateus 14:23)
Jó 30–31
Atos 13:26-52 
 
Um amigo me contou sobre o retiro da liderança de sua igreja. Durante dois dias, os líderes da igreja isolaram-se para um período de oração, planejamento e adoração. Meu amigo sentiu-se renovado e revigorado. Ele me disse: “Este retiro realmente nos ajudará a prosseguir como um ministério da igreja.”
Pareceu-me engraçado — este conceito de retirar-se para prosseguir. Todavia é verdade. Às vezes, você precisa se recolher e reorganizar-se antes de alcançar progresso significativo. Isto é especialmente verdadeiro em nosso relacionamento com Deus.
O próprio Jesus agia assim “retirava-se para prosseguir.” Após um dia cheio de ministrações na região do Mar da Galileia, Ele se retirava. Mateus 14:23 nos diz que “E, despedidas as multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava ele, só.” Sozinho na presença do Pai.
Neste mundo de ritmo acelerado e avançado é fácil nos desgastarmos, insistirmos e seguirmos em frente a todo custo. Contudo, até mesmo em nosso desejo de sermos cristãos eficazes, temos que dispor-nos a nos afastarmos constantemente para permanecer na presença de Deus. Somente em Sua força renovadora encontramos os recursos para prosseguirmos em nosso trabalho para Ele. Retire-se para a presença de Jesus antes de seguir em frente.

Sozinhos com o Pai é o único lugar onde encontramos forças para prosseguir.

domingo, 4 de julho de 2010

Verdadeira liberdade

Richard De Haan
Gálatas 4:21–5:1
Para a liberdade foi que Cristo nos libertou.
Permanecei, pois, firmes… (Gálatas 5:1 )
 
Jó 28–29
Atos 13:1-25 
 
As 13 colônias britânicas na América do Norte protestaram em 1776 contra as restrições que lhes foram impostas pelo rei da Inglaterra, e envolveram-se numa luta que deu origem a uma nova república. A nação recém-nascida rapidamente adotou o agora famoso documento conhecido como a Declaração da Independência.
Há quase dois mil anos, o Senhor Jesus bradou na cruz: “Está consumado,” proclamando a declaração da independência do cristão. Toda a humanidade estava sob a tirania do pecado e da morte. Entretanto Cristo, aquele que era imaculado, tomou nosso lugar no Calvário e morreu por nossos pecados. Tendo cumprido todas as exigências da justiça divina, Ele agora liberta para sempre todos os que nele confiam.
Paulo escreveu: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar” (Gálatas 3:13). Romanos 8 nos garante: “…nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:1-2). Gálatas 5:1 exorta todos os que foram remidos a “[permanecerem firmes], para a liberdade foi que Cristo nos libertou […] e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.”
Somos gratos a Deus por toda a liberdade que desfrutamos como nação. Porém acima de tudo, cristãos em todos os lugares podem louvar a Deus pela liberdade encontrada em Cristo!

Nossa maior liberdade é o fato de sermos libertos do pecado.

sábado, 3 de julho de 2010

Ritmo lento

Dennis Fisher
Romanos 5:1-5
…a tribulação produz perseverança; 
e a perseverança, experiência;
e a experiência, esperança. (Romanos 5:3-4)
Jó 25–27
Atos 12 
 
Uma das lembranças mais antigas que tenho da minha infância foi observar as lesmas em nosso jardim. Eu era fascinado por esta criaturinha com uma concha, um corpinho viscoso e olhinhos que giravam como periscópios. Porém o que parecia verdadeiramente incomum era o ritmo demorado dos movimentos da lesma.
Quão lento é esse ritmo? Um estudo cronometrou uma lesma a 0,012 quilômetros por hora — ou 12 metros em uma hora. Não admiro usarmos a expressão parece uma lesma para nos referirmos a uma pessoa vagarosa.
Embora a lesma se mova em ritmo lento, ela possui uma virtude: a perseverança. O grande pregador do século 19 — Charles Spurgeon, ironicamente, observou: “Pela perseverança a lesma chegou até a arca.”
De acordo com o apóstolo Paulo, a perseverança é uma peça-chave no desenvolvimento do caráter. Ele explicou que “a tribulação produz perseverança” (Romanos 5:3), e sobre este alicerce colocam-se a experiência e a esperança (Romanos 5:4). A palavra grega original traduzida como perseverança significa determinação, constância e resistência. Era usada para referir-se aos cristãos que permaneciam firmes em sua caminhada de fé apesar de provações muito árduas.
Os reveses diminuíram o seu ritmo? Seja otimista. Deus não exige uma chegada rápida. Ele espera o progresso contínuo.

Grandes conquistas requerem enorme perseverança.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Lista de preocupações

Anne Cetas

Mateus 6:25-34
…não vos inquieteis com o dia de amanhã… —Mateus 6:34

Jó 20–21

Atos 10:24-48 Sentada dentro do carro, sob a sombra de uma árvore na hora do almoço, eu estava preocupada com alguns assuntos. Repentinamente, um cardeal, com uma minhoca gorda pendurada em seu bico, pousou perto da minha porta e olhou para mim. O cardeal trouxe a vívida lembrança das palavras de Jesus em Mateus 6:25-26: “Não andeis ansiosos pela vossa vida […] Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?”
Anos atrás, Paul Borden, autor de um artigo em uma revista de seminário deu algumas dicas úteis para os preocupados:
Comece uma lista de preocupações. Escreva aquilo que o preocupa. As contas, o seu trabalho, os seus filhos ou netos, a sua saúde, o futuro.
Transforme a sua lista de preocupações numa lista de oração. Peça ao Senhor que trabalhe nessas situações que o preocupam. Ore especificamente por suas necessidades, e confie nele.
Transforme a sua lista de oração numa lista de atitudes. Se você tiver alguma ideia sobre o que puder ser feito para resolver suas preocupações, pratique-a. Ao transformarmos nossas preocupações em orações e atitudes, o autor afirma: “A ansiedade paralisante pode ser substituída pela preocupação com as responsabilidades da vida.”
Por que não começar a sua lista de preocupações agora?

O que se tornou motivo de oração, não deveria ser motivo de preocupação.

Levanta e Sacode a Poeira

Jaime Fernandez Garrido

Os participantes das provas de atletismo se caracterizam por sua resistência. Independente da especialidade são necessárias horas e horas de disciplina e de trabalho contínuo. Alguns chegam ao auge depois de muita persistência nos treinamentos e na competição: este é o caso de Javier Sotomayor, cubano, recorde mundial de salto em altura (2,45 m, em 1995) e vencedor do Prêmio Príncipe de Astúrias. Muitos dias treinando, correndo e saltando.
Quando uma pessoa corre grandes distâncias, dentro do atleta ocorrem processos físicos e psicológicos muito interessantes. Quando o corpo começa a se aquecer, as glândulas sudoríparas liberam líquidos para refrescá-lo. Quando as pernas e todo o corpo em geral necessitam de mais oxigênio, o cérebro ordena ao coração que acelere suas batidas e bombeie mais sangue a todo o organismo. Este sangue não vai todo na mesma direção. A parte superior do corpo recebe uma quantidade muito pequena, enquanto que a grande maioria vai do coração para as pernas. Os vasos sanguíneos destas se dilatam para receber este sangue suplementar. Ao mesmo tempo, a respiração se faz mais profunda para que o oxigênio chegue a todos os lugares do corpo. Ainda que nos sintamos cansados, o corpo reage com força para continuar correndo.
Como é importante chegar à meta! Como é importante correr e não desmaiar!
Deus nos deu um corpo que é capaz de fazer verdadeiros “milagres interiores” para seguir adiante, mas a carreira não depende só do nosso físico, mas também da nossa mente.
É a mente que muitas vezes nos força a abandonar, e que em muitas situações na vida nos diz: “não vale a pena seguir”; já caiu tantas vezes, se sente tão cansado. Abandona de uma vez! Muitas vezes estamos a ponto de fazer isto mesmo. O importante, no entanto, é alcançar à meta. Não importa as vezes que caiamos, nem o cansaço que sintamos. O importante é chegar! Ninguém pode se livrar das quedas, mas sim de ser derrotado. A Bíblia nos diz que ainda que caiamos sete vezes, tornemos a nos levantar! É verdade que, quando caímos, temos a impressão de que não poderemos continuar. Talvez na nossa vida cristã tenhamos caído centenas de vezes no mesmo lugar e parece que Deus ficou muito longe. “O que Ele pensará de mim agora? Outra vez estou no chão!” Não fique aí! O importante é seguirmos adiante e não perdermos nosso amor e obediência a Deus. O que Deus mais admira em nós é nossa lealdade (Oséias 6:6), apesar de nossas quedas. Não fique no chão. Prossiga para o alvo e seja leal a Deus. O prêmio está muito próximo.

"Deus cuida"

(Marcelo Matias, Serafina Correa/RS) Leitura Bíblica: 1 Reis 19.1-7 _______________ Lancem sobre [Deus] toda a sua ansiedade, porque ele tem...