segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Linguagem comum

Dave Branon
Atos 17:22-32
…observando os objetos de vosso
culto, encontrei também um altar 
no qual está inscrito: AO DEUS
DESCONHECIDO… (Atos 17:23 )
Salmos 129–131
1 Coríntios 11:1-16 
Durante a viagem missionária de primavera para ministrar na Jamaica, os alunos do colegial visitaram um lar para adolescentes problemáticos que haviam infringido a lei ou cujas famílias não podiam controlá-los.
Essa não era uma situação confortável para os garotos de qualquer das duas culturas. O que diriam? Como iriam se comunicar?
Não levou muito tempo para que ficássemos sabendo. Minutos depois de chegarem, começou um jogo de futebol em que alguns dos estudantes americanos jogaram com alguns adolescentes jamaicanos em animada competição.
O jogo de futebol foi um maravilhoso quebra-gelo, pois os garotos foram chutando bola, e conheceram-se uns ao outros. Após o jogo, a conversação ficou mais fácil, e as amizades foram surgindo mais facilmente, por terem um interesse em comum.
Em Atos 17, o apóstolo Paulo demonstrou como atravessar barreiras e estabelecer diálogos. Ele falou com os habitantes de Atenas sobre algo de interesse comum — adoração. De maneira semelhante, podemos usar os esportes para falar com um colega no trabalho, ou uma conversa no jardim, para falar com um vizinho. As possibilidades são intermináveis.
Para alcançar pessoas que necessitam ouvir a respeito do amor de Deus, procure uma linguagem comum — e observe como as barreiras caem. 

O amor de Deus pode derrubar barreiras.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Correr atrás do sol

Anne Cetas
 
Eclesiastes 2:1-11
…nem privei o coração de alegria 
alguma… —Eclesiastes 2:10 
Salmo 119:1-88
1 Coríntios 7:20-40 
Diana e Davi gostam muito de andar em seus jet skis no lago, deslizando através da água nos dias quentes e ensolarados. Certa manhã, porém, o tempo estava frio e quase todo encoberto, e Diana não conseguiu convencer Davi a sair. Ela, então, foi sozinha. Estava tão frio e ela deslizava rapidamente de um lado a outro pelo lago, tentando manter-se no sol para obter um pouco do necessitado calor. Cada vez que alcançava uma área ensolarada, porém, as nuvens se moviam e rapidamente transformavam-se em sombra. Percebendo a futilidade e a tolice de correr atrás do sol, finalmente desistiu, porque isso não lhe trouxe o que queria.
O rei Salomão realizou outra espécie de busca que não lhe podia trazer satisfação (Eclesiastes 2:1). Nos primeiros 11 versos de Eclesiastes 2 apenas, ele menciona que correu atrás de prazer, riso, vinho, sabedoria, casas, jardins, dinheiro, posses, e música. Sua avaliação, porém, foi que “tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (2:11). Essas buscas eram vazias — “vaidade de vaidades” (1:2). Ele concluiu sabiamente: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (12:13).
Você está correndo atrás de algumas das mesmas cousas que Salomão? Essa é uma busca vazia. O propósito e satisfação surgem somente ao conhecer e obedecer a Deus. 

Só Deus pode preencher um coração vazio.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Satisfação

Albert Lee
Filipenses 4:4-13
Em tudo, dai graças, porque esta é a 
vontade de Deus em Cristo Jesus para 
convosco. (1 Tessalonicenses 5:18 )
Salmos 116–118
1 Coríntios 7:1-19 
Um poeta escreveu certa vez: “Em via de regra, o homem é um tolo. Quando o tempo está quente, ele quer que faça frio. Quando está frio, ele deseja que faça calor. Sempre querendo o que não é.” Que criteriosa observação sobre a natureza humana. Quando lemos em Filipenses 4:11 “porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação” nos perguntamos, será possível?
Para Paulo, era. Filipenses 4:12-13 descreve a reação de Paulo à vida: “De tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece.” O relacionamento de Paulo com Deus preenchia o lugar do que quer que possuísse ou deixasse de possuir. Seu contentamento não estava baseado em suas circunstâncias, mas em seu relacionamento com Cristo.
Paulo nos lembra que a satisfação não acontece de repente. É algo que aprendemos. À medida que o nosso relacionamento com Deus se desenvolve com o tempo e com as experiências, aprendemos a confiar mais em Deus, e menos em nós mesmos. Paulo sabia que Cristo lhe daria forças para perseverar em qualquer situação com que se deparasse (v.13).
Não importa o que você esteja enfrentando no dia de hoje, através da oração você poderá receber a força para contentar-se. 

Encontramos satisfação no mesmo lugar que encontramos salvação — em Cristo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Começando logo

Dave Branon
 
Provérbios 2
Filho meu, se aceitares as minhas palavras 
e esconderes contigo os meus mandamentos
[…] entenderás o temor do Senhor… (Provérbios 2:1,5 )
 
Salmos 113–115
1 Coríntios 6
Ada estava um pouco preocupada. Alguém havia começado a comer antes de todos os presentes sentarem para o almoço de domingo. “Foi aí que nossa netinha de três anos disse: “Ainda não oramos.” Estava preocupada que nos esquecêssemos de dar graças.
Sua preocupação era um bom sinal. Mostrava que em sua tenra idade, Ada começava a formar um desses bons hábitos que os pais ensinam seus filhos como parte de suas instruções para a vida. Esta pequena rotina, por exemplo, a ajuda a compreender o valor da oração e do agradecimento, que podem ser um valioso recurso para ela nos anos que virão.
Criar filhos em uma era de hostilidade contra a fé cristã não é fácil. Os pais se perguntam como melhor ajudar seus pequeninos a aprender a confiar no Salvador e viver para agradá-lo. O livro de Provérbios dá indícios de que a chave para guiar os filhos é através de uma instrução intencional dos pais (Provérbios 1:8) em assuntos como dar ouvidos à sabedoria (2:2), buscar o entendimento (2:3), compreender o temor do Senhor (2:5), lembrar-se dos ensinamentos dos pais (3:1), e adquirir discernimento (4:1). Estes se tornam hábitos, quando os pais instruem e quando os filhos “retêm” essas palavras de ensino (4:1-4).
Você tem filhos ou netos? Nunca é cedo demais para começar a ensiná-los a viver sabiamente. 

O caráter de seus filhos amanhã depende do que você coloca em seus corações hoje.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Hora de crescer

Bill Crowder
 
1 Coríntios 3:1-17
Eu, porém, irmãos, não vos 
pude falar como a espirituais 
e sim como a carnais, como a 
crianças em Cristo. 
(1 Coríntios 3:1 )
 
Salmos 105–106
1 Coríntios 3 
 
 
Enquanto olhava alguns cartões de aniversário em uma papelaria, encontrei um que me fez rir. Sua mensagem dizia assim: “Você é jovem apenas uma vez, mas pode ser imaturo para sempre.” Esse cartão mexeu com o meu senso de humor. Existe algo atraente a respeito de nunca ter que crescer, como qualquer fã de Peter Pan pode confirmar.
Todos sabemos, porém, que a imaturidade permanente não é somente inadequada, mas também inaceitável. Para os cristãos, é vital que amadureçamos. Após nascermos de novo e nos tornarmos seguidores de Cristo, não se espera que continuemos a ser bebês espirituais. As Escrituras nos desafiam a crescer para ser mais semelhantes a Ele.
Quando escrevia à igreja de Corinto — uma igreja com muitos problemas — Paulo disse que as questões dela estavam enraizadas na falta de desenvolvimento espiritual. Em 1 Coríntios 3:1, ele disse: “Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais e sim como a carnais, como a crianças em Cristo.”
Como podemos crescer para ser mais que apenas bebês espirituais? Pedro insistia, “Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18). Fazemos isto pela meditação na Palavra de Deus e dedicando-nos à oração (Salmo 119:97-104; Atos 1:14). Assim como a problemática igreja de Corinto, esta deve ser também a nossa hora de crescermos. 

Ao cultivarmos a fé ocorre o crescimento espiritual.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Verdadeira prosperidade

Joe Stowell
Marcos 10:17-23
Quão dificilmente entrarão no reino de 
Deus os que têm riquezas! (Marcos 10:23)
 
Salmos 97–99
Romanos 16 
 
Alguns anos atrás o império bancário Citicorp produziu uma série de cartazes sobre dinheiro: “O dinheiro muda de mãos — só tenha cuidado para que ele não te mude completamente!” e “Se as pessoas dizem que você é feito de dinheiro, preste mais atenção em sua personalidade!” Essas propagandas deram uma perspectiva nova e refrescante às riquezas.
Deus também tem uma percepção surpreendente sobre a riqueza. De Sua perspectiva, você pode ser “abastado” de tesouros terrenos, e no entanto estar em total penúria em sua alma. Ou então você pode ser pobre em termos de bens terrestres e ser abundantemente rico pelos padrões divinos.
O falso poder da riqueza lembra-me da história do jovem rico. Após uma discussão sobre a vida eterna, Jesus pediu-lhe para vender suas posses, dá-las aos pobres, e segui-lo. Infelizmente, o homem “retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades” (Marcos 10:22). Este fato inspirou a lição de Jesus aos discípulos: “Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!” (v.23).
Jesus não é contra a riqueza, apenas se entristece quando a valorizamos mais do que a Ele. Podemos trabalhar com afinco e ganhar dinheiro, mas quando isso torna-se o maior objetivo da vida, então Jesus não o é. Colocá-lo em primeiro e mais importante lugar de nossas vidas é a chave para a verdadeira prosperidade. 

Não permita que riquezas — ou a busca de riquezas — desviem-no de sua busca por Jesus.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Amor uns aos outros

Cindy Hess Kasper
João 13:33-35
Nisto conhecerão todos que 
sois meus discípulos: se tiverdes
amor uns aos outros. (João 13:35)
 
Salmos 94–96
Romanos 15:14-33
 
Você tem que se esforçar muito para ofender os cristãos. Por natureza eles são o grupo de pessoas que mais perdoam, compreendem, e atenciosas com que lidei. Eles nunca supõem o pior. Apreciam a importância de ter perspectivas diferentes. São lentos para zangar-se, rápidos em perdoar, e quase nunca fazem julgamentos precipitados ou agem com outro espírito que não seja o de total amor… Não, espere —, estou pensando em golden retrievers [cães muito mansos e brincalhões]!
Ri bastante quando li isto num e-mail. Porém, tendo tido experiência com cães dessa raça — e com cristãos — acho que é verdade que algumas vezes os cristãos se ofendem muito facilmente! “O regente do coral sempre dá os solos para ela.” “O pastor nem mesmo me olhou ao cumprimentar-me.” “Faço muito por aqui — as pessoas deveriam me valorizar um pouco mais.”
Ira. Ressentimento. Orgulho. Com certeza há questões entre cristãos que algumas vezes precisam ser abordadas. E se, porém, tentássemos sempre tratar os outros do modo como gostaríamos de ser tratados (Mateus 7:12), não fôssemos prontos a julgar os outros, mas os perdoássemos (Lucas 6:37), e demonstrássemos um pouco de humildade? (Filipenses 2:3).
E se o mundo pudesse realmente reconhecer que somos seguidores de Jesus pelo amor que temos “um pelo outro”? (João 13:35). Será que refletimos este amor? 

Algumas vezes, o melhor testemunho é o amor.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Liberdade

David C. McCasland
Romanos 13:1-10
A ninguém fiqueis devendo cousa
alguma, exceto o amor com que vos 
ameis uns aos outros; pois quem ama
ao próximo tem cumprido a lei. 
(Romanos 13:8 )
 
Salmos 87–88
Romanos 13 
 
 
Há muito tempo minha esposa decidiu que dirigir dentro do limite de velocidade lhe dá um maravilhoso sentimento de liberdade. Ela me diz: “Nunca preciso de um detector de radar. E nunca tenho que reduzir a velocidade quando vejo um carro de patrulhamento de trânsito, ou preocupar-me com pagar uma multa por andar em alta velocidade.” Até mesmo em viagens longas, quando os quilômetros parecem demorar a passar, ela liga o controle automático de velocidade no limite estabelecido e aproveita a viagem. “Além do mais”, ela me lembra, “é a lei”.
O livro de Romanos 13:1-10 lida com nossa responsabilidade para com a autoridade de governo humano e a lei de Deus. Quando obedecemos às autoridades governamentais, não precisamos temer a punição, e temos a consciência limpa por fazer o que é certo (vv.3,5).
Paulo insistiu com os seguidores de Cristo em Roma para dar às autoridades do governo o que lhes era devido, fossem impostos, rendimentos, respeito ou honra (v.7). Ele, porém, foi além de regulamentos humanos, quando escreveu: “A ninguém fiqueis devendo cousa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei” (v.8).
É nosso dever obedecer a lei do homem, e nosso privilégio cumprir a lei de Deus, amando o próximo. E a Sua lei é a “lei perfeita, lei da liberdade” (Tiago 1:25). 

Guardamos a lei dos homens pela obediência; cumprimos a lei de Deus pelo amor.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Bons contatos


Anne Cetas
1 João 4:7–5:1
Assim também nós, conquanto muitos, 
somos um só corpo em Cristo e membros
uns dos outros. —Romanos 12:5 
Salmos 84–86
Romanos 12 
Quando ouvi falar que Davi se encontrava no escritório para uma reunião de diretoria, fiquei empolgado. Ele e eu tínhamos uma amiga em comum, Sharon, que havia falecido há vários anos. Tivemos alguns minutos para nos lembrar dela e de seu amor pela vida e por Deus. Que prazer é encontrar-se com alguém que amou alguém que você amou! Existe um laço especial porque você gosta muito de falar sobre essa pessoa querida.
Aqueles que conhecem Jesus Cristo como seu Salvador têm laços ainda mais fortes. Estamos para sempre ligados a Ele e um ao outro. “Nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo, e membros uns dos outros” Paulo diz em Romanos 12:5. Somos “nascido[s] de Deus”, e amamos a quem “dele é nascido” (1 João 5:1).
Quando nos reunimos com outros cristãos, temos a oportunidade de falar sobre aquele a quem amamos — Cristo — e do amor, perdão e graça que experimentamos nele por causa de Sua morte e ressurreição (1 João 4:9-10). Em horas como essas, podemos nos encorajar mutuamente a continuar a confiar nele, e constranger um ao outro a prosseguir sendo fiéis em nosso caminhar com Ele.
Neste próximo domingo e durante a semana, lembremos os outros cristãos de tudo o que Jesus tem feito e de quão verdadeiramente maravilhoso Ele é.
Quanto mais você amar Jesus, mais falará a Seu respeito.

11 de agosto de 2010 - Sede meus imitadores

Marvin Williams
1 Coríntios 10:23–11:1
Sede meus imitadores, como também 
eu sou de Cristo. —1 Coríntios 11:1
Salmos 81–83
Romanos 11:19-36 
Sentados à mesa na semana passada, meu filho mais velho começou a protestar a respeito de sua irmãzinha “sempre” imitá-lo. Quando ela imita sua risada ou come as batatas fritas antes do bife, como ele faz, isso o aborrece. Minha esposa e eu tentamos fazê-lo compreender sobre a oportunidade de influenciá-la dando-lhe um bom exemplo.
Diferentemente de meu filho, Paulo convidou as pessoas a imitar seu exemplo (1 Coríntios 11:1). Neste verso, ele concluiu sua discussão iniciada no capítulo dez a respeito dos coríntios amarem os outros de maneira tal que limitem sua própria liberdade. Disse-lhes que ao serem convidados para jantar na casa de uma pessoa não cristã, eram livres para comer o que lhes fosse servido (v.27). Mas se a sua liberdade de comer a carne oferecida aos ídolos fizesse um outro cristão questionar se o que estavam fazendo era ou não o certo, deveriam limitar sua liberdade para o bem do cristão “mais fraco” (v.28).
Paulo encorajou-os a seguir seu exemplo nesta questão, do mesmo modo como ele seguia o exemplo de Cristo. Paulo não buscou seu próprio bem, mas o bem dos outros, imitando o exemplo de Jesus em relação ao amor, unidade, aceitação e sacrifício.
Devemos, igualmente, seguir o exemplo de Jesus tão de perto, que possamos dizer com confiança a nossos irmãos e irmãs: “Imitem-me, como também eu imito Cristo.”
Viva uma vida digna de ser imitada, imitando Cristo.

10 de agosto de 2010 - Não é para sempre

Julie Ackerman Link
Apocalipse 21:1-5
…e a morte já não existirá, 
já não haverá luto, nem pranto, 
nem dor, porque as primeiras 
cousas passaram. —Apocalipse 21:4
Salmos 79–80
Romanos 11:1-18 
 
“Pense como será bom quando parar de doer”, disse meu pai. Frequentemente recebia este conselho do Papai enquanto estava crescendo, geralmente depois de alguma pequena batida ou arranhão vinha acompanhado de uma grande reação dramática. Naquele tempo o conselho não ajudava. Eu era incapaz de me concentrar em qualquer outro assunto senão em minha dor, e altos lamentos acompanhados de baldes de lágrimas pareciam ser a única reação apropriada.
Através dos anos, porém, o conselho do Papai ajudou-me a passar por algumas situações realmente infelizes. Quer fosse a dor de um coração partido ou o sofrimento de uma doença prolongada, lembrava-me de que: O agora não é para sempre.
A confiança que temos como cristãos é que Deus tem algo bom planejado para nós. O sofrimento não fazia parte de Seu ato original de criação, mas serve como um lembrete temporário do que acontece em um mundo onde a ordem de Deus foi transgredida. Também nos motiva a espalhar a palavra a respeito do plano de Deus de redimir o mundo do sofrimento causado pelo pecado.
Embora não possamos evitar a dor e o infortúnio (João 16:33), sabemos que isso é apenas temporário. Algum sofrimento será aliviado nesta vida, mas todo ele será removido quando Deus estabelecer, firme e finalmente, o Seu novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1). O agora não é para sempre.
Os lucros do céu irão mais que compensar as perdas da terra.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A vida que conta

David H. Roper
1 Pedro 5:1-7
Lembrai-vos dos […] quais 
vos pregaram a palavra de Deus
[…] imitai a fé que tiveram. 
(Hebreus 13:7 )
Salmo 77–78
Romanos 10 
Isaque Hann foi um pastor pouco conhecido que serviu em uma pequena igreja de Loughwood, Inglaterra, nos meados do século 18. Ao final de seu ministério, a lista de membros de sua igreja constava de 26 mulheres e sete homens, e somente quatro destes frequentavam as reuniões com regularidade.
Nesta época de comunicação de massas e mega-igrejas, quem consideraria este um trabalho bem-sucedido? Hoje, Isaque Hann seria considerado um desses pastores que nunca conseguiram “chegar lá”. Certamente não seria convidado a falar em uma conferência para pastores, nem teria escrito artigos sobre o crescimento de igrejas.
No entanto, quando ele morreu, com 88 anos, os membros de sua igreja puseram uma placa na parede de seu salão de reuniões, que permanece até hoje. Uma parte dela diz: “Poucos ministros foram tão humildes, no entanto, poucos, porém foram tão admirados: Amadurecido para o céu por graça divina, como fruto do outono ele caiu; leitor, não pense viver tanto, mas busque viver igualmente bem.”
O livro de 1 Pedro 5:5-6 nos vem à mente: “Deus resiste aos soberbos, contudo aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte.” O Reverendo Isaque Hann “realizou muito” da maneira que importa — humildade diante de Deus e uma recompensa no céu. Nós também podemos. 

Humildade é a receita para o sucesso.
Música:

Sinal de Humildade

Semeando

Vou te contar uma história
Que é verdadeira
De um homem que aqui padeceu
Isso é bem mais que uma história
Pois Ele é o Rei da glória
É o filho de Deus
Não nasceu em berço de ouro
Porém todo o tesouro está em suas mãos
Como um sinal de humildade
Nunca ouve maldade em seu coração
Ele está vivo
E bem presente em meu coração
Ele é o Mestre que me conduz
Que eu seja forte em ser luz
Fez tantos milagres e curas
E as pedras mais duras
Jesus às quebrantou
Mesmo assim foi crucificado
Cuspido e humilhado o meu Salvador
Passaram-se então três dias
Madalena e Maria foram ao sepulcro então
O túmulo estava aberto
Ele foi ressurreto o Filho de Deus.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O vírus do pecado


C. P. Hia
Romanos 6:14-23
E, uma vez libertados do pecado, fostes
feitos servos da justiça. —Romanos 6:18
Salmos 63–65
Romanos 6 
A pandemia do H1N1 concentrou a atenção do mundo nos vírus. Estes são organismos vivos que necessitam de um hospedeiro para poder sobreviver e fazer seu estrago. Em alguns casos, um vírus pode estar presente por muitos anos antes que o hospedeiro se dê conta que ele está ali. Durante esse tempo, o vírus pode provocar inúmeros e extensos danos. Tire-o do hospedeiro, e ele permanece dormente ou então morre.
De maneira semelhante, o pecado necessita de um hospedeiro para permanecer vivo. Em si mesmos, os pecados como orgulho, avareza, ira, e egoísmo são meras palavras. Quando, porém, o pecado domina o hospedeiro humano, trabalha para destruí-lo por todo o tempo em que o hospedeiro estiver vivo.
Somos gratos que, pela morte sacrificial de Jesus na cruz, os cristãos foram “libertados do pecado” (Romanos 6:18). Embora ainda pequemos, o Espírito Santo que vive em nós nos ajuda a resistir a esse “vírus de pecado”, o desejo carnal (Gálatas 5:16). O apóstolo João nos diz: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente” (1 João 3:9). Agora vivemos na dependência do Espírito, e um dia iremos nos apresentar “com exultação, imaculados diante da sua glória” (Judas 24).

Não é um grande conforto para você, ao sair hoje em meio a um mundo infectado pelo “vírus” do pecado?
O pecado é a doença, Cristo é a cura.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Ele já sabe


Mateus 6:5-8
Não vos assemelheis, pois, a eles;
porque Deus, o vosso Pai, sabe o de
que tendes necessidade,
antes que lho peçais. —Mateus 6:8

Salmos 60–62

Romanos 5
 
Um piloto comercial amigo meu contou-me sobre um voo em que se deparou com um sério problema de mecânica — problema este de perigosas implicações. Quando a situação ocorreu, as luzes de alerta na cabine informaram-no do problema e ele o monitorou por todo o trajeto até o seu destino, finalmente aterrissando com segurança.
Uma vez em terra, o piloto foi imediatamente para a equipe de manutenção e registrou o incidente. Para sua surpresa, os mecânicos responderam: “Nós já sabíamos do problema e estamos preparados para corrigi-lo. Quando você recebeu a advertência na cabine do avião, nós recebemos automaticamente uma advertência eletrônica também.”


Enquanto ele compartilhava esse incidente, não deixei de compará-lo com as palavras de Jesus a respeito de nosso Pai celeste: “…vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais” (Mateus 6:8). Ele disse isso em contraposição às pessoas que pensam precisar de “vãs repetições […] porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos” (v.7). Jesus pressupõe o conhecimento e a preocupação de Deus por Seus filhos.




Embora Deus conheça nossas necessidades, Ele ainda quer que compartilhemos nosso coração com Ele, e está pronto para ouvir nossa oração e consertar as nossas avarias através de Sua graça.
A oração é a voz da fé, confiante de que Deus sabe e se importa.





"Deus cuida"

(Marcelo Matias, Serafina Correa/RS) Leitura Bíblica: 1 Reis 19.1-7 _______________ Lancem sobre [Deus] toda a sua ansiedade, porque ele tem...