segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Graça ignorada

Bill Crowder
Mateus 7:13-23
Estreita é a porta, e apertado, 
o caminho que conduz para a 
vida, e são poucos os que acertam 
com ela. —Mateus 7:14
Êxodo 25–26
Mateus 20:17-34 
*
No movimentado centro de uma das grandes cidades da Ásia, fiquei muito admirado com as confusas calçadas cheias de gente. Parecia não haver lugar para se mover no aperto da multidão e, no entanto, parecia, também, que todos se movimentavam em velocidade máxima.
O suave e quase choroso som de um único trompetista tocando Graça Eterna atraiu minha atenção . A multidão parecia ignorar o músico e sua melodia. Mesmo assim, ele tocava — enviando uma mensagem musical do amor de Deus a quem conhecesse a música e pensasse sobre as palavras enquanto ele tocava.
Considerei essa experiência como uma parábola. A música parecia ser um convite às massas para seguir a Cristo. Da mesma maneira que acontece com a mensagem de boas- -novas, alguns creem na graça eterna de Deus e escolhem o caminho estreito. Outros ignoram Sua graça, o que vem a ser o caminho largo que leva à destruição eterna. Jesus disse: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7:13-14).
Jesus morreu para que “todo aquele que invocar” o Seu nome (Romanos 10:13) possa encontrar perdão em Sua graça. 

Ao aceitar Cristo como Salvador, você garante a sua salvação.

Fonte: Ministérios RBC

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cidade Terremoto

Atos 16:23-34
De repente, sobreveio tamanho 
terremoto, que sacudiu os alicerces 
da prisão. —Atos 16:26
Êxodo 19–20
Mateus 18:21-35 
*
No livro A Crack in the Edge of the World (Uma Fenda na Extremidade do Mundo), Simon Winchester escreveu sobre Parkfield, pequena cidade na Califórnia, sujeita a terremotos. Para atrair turistas, um letreiro de hotel diz: “Durma Aqui Quando Acontece”. O cardápio de um restaurante local oferece um enorme bife chamado “O Grande”, e sobremesas chamadas “Abalos Posteriores”. Brincadeiras à parte, um terremoto real pode ser uma experiência aterrorizante. Sei disso, passei por terremotos na Califórnia.
No livro de Atos, Deus usou um terremoto para abrir o coração de alguém ao evangelho. Tendo sido acusados falsamente, Paulo e Silas foram encarcerados em Filipos. Por volta da meia-noite, um terremoto sacudiu a prisão, abrindo as portas e soltando-lhes as correntes. Quando o carcereiro soube que Paulo e Silas não tinham escapado, perguntou: “…que devo fazer para que seja salvo?” (Atos 16:30). Paulo respondeu: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (v.31). Naquela mesma noite o carcereiro e sua família creram e foram batizados. E tudo isso começou com um terremoto.
Às vezes, as perturbações da vida podem tornar as pessoas mais abertas ao evangelho. Você conhece alguém que esteja passando por uma crise? Fique em contato com ele em atitude de oração e prepare-se para compartilhar uma palavra de testemunho, com sensibilidade. 

Muitos são trazidos para a fé por meio de aflições.

Fonte:  Ministérios RBC

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

De cabeça para baixo

Mateus 5:38-48
Ouvistes que foi dito: Amarás 
o teu próximo e odiarás o teu
inimigo. Eu, porém, vos digo:
amai os vossos inimigos…
Mateus 5:43-44
Êxodo 16–18
Mateus 18:1-20
*
Se você me perguntasse quem sou, eu lhe diria que sou um seguidor de Jesus. Devo admitir, porém, que, às vezes, segui-lo é um verdadeiro desafio. Ele me diz para fazer coisas como alegrar-me quando sou perseguido (Mateus 5:11-12); dar a outra face (vv.38-39); dar a alguém que deseja tirar de mim (vv.40-42); amar os inimigos, abençoar os que me amaldiçoam e fazer o bem aos que me odeiam (vv.43-44). Esse estilo de vida me parece uma inversão.
Compreendi, no entanto, que Ele não está de cabeça para baixo — eu estou. Todos nós nascemos caídos e quebrados. Sendo emaranhados pelo pecado, nossos primeiros instintos são em geral errados, o que inevitavelmente resulta em uma grande confusão.
Somos como torradas cobertas de geleia que caíram de cabeça para baixo no chão da cozinha. Deixados por nossa própria conta, podemos fazer de tudo uma grande confusão. Então, Jesus se aproxima de nós como uma espátula divina, raspa-nos do chão de nossos caminhos pecaminosos e vira-nos de cabeça para cima. E, ao seguir Seus caminhos sempre corretos, descobrimos que dar a outra face nos protege de sermos envolvidos numa briga, que é mais abençoado dar do que receber e que morrer para o meu eu é vida em seu melhor momento.
Afinal, Seus caminhos não são nossos caminhos (Isaías 55:8), e descobri que os Seus caminhos são sempre melhores! 

O que talvez nos pareça estar de cabeça para baixo está do lado certo para Deus.
 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Como um hipócrita

Efésios 2:1-10
Mas Deus sendo rico em 
misericórdia por causa do
[Seu] grande amor […] nos deu 
vida juntamente com Cristo… 
Efésios 2:4-5
Êxodo 14–15
Mateus 17 
*
Ray Stedman contou sobre um rapaz que havia deixado de ir à igreja que ele pastoreava. O jovem disse que, às vezes, no escritório, ficava com raiva, perdia a cabeça e tratava mal seus colegas de trabalho. Então, quando chegava o domingo, não queria ir à igreja porque sentia-se um hipócrita.
Stedman disse a seu jovem amigo: “Um hipócrita é alguém que age como se fosse algo que não é. Quando você vem para a igreja, você está agindo como um cristão. Você não é um hipócrita na igreja.” Repentinamente, o rapaz percebeu onde estava sendo hipócrita. Ele reconheceu que a resposta não era evitar a igreja, mas mudar sua maneira de ser no trabalho.
O termo hipócrita vem de uma palavra grega que quer dizer ator. Significa que fingimos ser algo que não somos. Às vezes nos esquecemos de nossa verdadeira identidade como pessoas que creem em Jesus. Esquecemos que somos responsáveis diante de Deus. Quando fazemos isso, vivemos da maneira como andávamos outrora (Efésios 2:2) e, neste caso, somos hipócritas.
Não permitamos que nossas velhas maneiras nos façam agir como alguém que não somos. Ao contrário, através da graça de Deus, vivamos de maneira a demonstrar que somos “…vida juntamente com Cristo” (v.5). Essa é uma cura garantida para a hipocrisia. 

Quem mais ajuda o diabo é o cristão inconsistente.

Fonte: Ministérios RBC

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sem mais sofrimento

Marvin Williams
Apocalipse 21:1-4
E lhes enxugará dos olhos 
toda lágrima… Apocalipse 21:4
Êxodo 12–13
Mateus 16 
*
Fay Weldon passou pelo que achou ser uma experiência de quase morte, em 2006, quando uma reação alérgica parou seu coração. Ela recontou sua experiência a um jornal inglês. Disse que uma “terrível criatura” tentava puxá-la através de portas de pérolas, enquanto os médicos tentavam puxá-la de volta. Disse mais tarde: “Se eu estava morrendo, não quero tornar a fazê-lo.” É “só mais do mesmo, mais luta.”
Em geral, o processo de morrer é uma luta, mas a morte em si mesma não precisa ser temida pelos que creem em Cristo, pois esta nos levará para o céu. Em Apocalipse, João nos dá uma descrição maravilhosa da eternidade com Deus (21:1-4). Ele vê a Nova Jerusalém descendo dos céus. A cidade de Jerusalém era um sinal físico do povo de Deus, e foi descrita como o lugar onde Deus habita (Salmo 76:2). A Nova Jerusalém, por outro lado, não será feita por mãos humanas. Ela será um lugar onde Deus vive com o Seu povo, eternamente, um lugar onde não mais haverá — dor, tristeza e doença.
Não sabemos muito sobre a eternidade; mas temos a certeza, que para o cristão, sejam quais forem nossas lutas físicas e emocionais agora, elas cessarão. A vida com Deus será insuperavelmente melhor. 

Os prazeres do céu excederão as dificuldades da terra.


Fonte: Ministérios RBC

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ainda é verdade

Bill Crowder
Atos 17:16-31
Enquanto Paulo os esperava 
em Atenas, o seu espírito se 
revoltava em face da idolatria 
dominante na cidade. 
Atos 17:16
Êxodo 9–11
Mateus 15:21-39 
*
Na cidade de Dublin, na Irlanda, existe uma biblioteca com uma vasta coleção de fragmentos bíblicos que datam do segundo século d.C. Um fragmento em exposição é uma parte de Atos 17:16.
A mensagem que esse fragmento apresenta, no entanto, é tão atual quanto a do jornal de hoje. Lê-se: “Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante na cidade.” Paulo zangou-se com a proliferação de ídolos na antiga Atenas, e estou convencido de que ele ficaria frustrado conosco hoje.
Alguns ídolos que vemos no mundo de hoje são diferentes daqueles dos dias de Paulo. Sejam riquezas, fama, poder, atletas, cantores, artistas ou políticos, os ídolos contemporâneos abundam. Como sempre, nosso inimigo espiritual, Satanás, procura nos afastar do Salvador, atraindo-nos à adoração dos ídolos. Os cristãos não estão imunes, e devemos, portanto, guardar nossos corações contra a ira moralista para com os não cristãos que parecem adorar tudo, exceto a Deus.
Também devemos ser orientados pelo amor de Cristo para alcançar aqueles que não o conhecem. E então, assim como os cristãos da Tessalônica, “…eles poderão converter-se ao Deus vivo e verdadeiro […] deixando os ídolos…”, (1 Tessalonicenses 1:9). 

Um ídolo é tudo o que ocupa o lugar que pertence a Deus.

Fonte: Ministérios RBC

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Abominando o vácuo

Julie Ackerman Link
Efésios 3:14-21
…sejais tomados de toda a 
plenitude de Deus. —Efésios 3:19
Êxodo 1–3
Mateus 14:1-21 
*
De acordo com o antigo filósofo Aristóteles, “A natureza abomina o vácuo.” Aristóteles baseou sua conclusão na constatação de que a natureza requer que todos os espaços sejam preenchidos com algo, mesmo se este, for incolor ou inodoro.
O mesmo princípio funciona em nossa vidas espirituais. Quando o Espírito Santo começa a nos convencer do pecado, a ideia de dar início a um plano pessoal de melhorias contínuas surge de imediato à mente. Exercemos nossos melhores esforços para derrotar nossos piores hábitos. Mas todas as tentativas de livrar-nos de pensamentos, atitudes e desejos impuros são fadadas a falhar porque livrar-nos de um mau hábito cria um vácuo em nossas almas. Tão logo nos esvaziamos de um vício, outros vêm para tomar seu lugar, e terminamos tão mal ou pior do que quando começamos.
Pensar em vácuos nos ajuda a compreender a importância do que Paulo estava dizendo aos efésios quando orou para que Cristo habitasse em seus corações através da fé, e que pudessem “…conhecer o amor de Cristo […] para que [fossem] tomados de toda a plenitude de Deus” (Efésios 3:19).
A única solução permanente para o problema do pecado em nossas vidas é substituí-lo com o amor de Jesus, que preenche o vácuo. Quanto mais plenos estivermos do Seu amor, menos espaço haverá para qualquer mal. 

Não é preciso arrumar a casa para Jesus entrar; Ele mesmo a arruma após a sua entrada.

Fonte:  Ministérios RBC

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Medo e amor

Albert Lee
Deuteronômio 10:12-17
…que é que o Senhor requer de ti?
Não é que temas o Senhor, teu Deus 
[…] e o ames… —Deuteronômio 10:12
Gênesis 49–50
Mateus 13:31-58 
*
Alguém compartilhou comigo as suas observações a respeito de dois chefes. Um é amado, mas não é temido por seus subordinados. Por amarem seu patrão, sem respeitar sua autoridade, não seguem suas diretrizes. O outro chefe é temido e amado por aqueles que o servem, e os bons comportamentos de seus subordinados revelam isso.
O Senhor deseja que Seu povo o tema e o ame também. A passagem bíblica de hoje, Deuteronômio 10 afirma que guardar as orientações de Deus compreende os dois. No verso 12, nos é dito: “…que temas o Senhor, teu Deus […] e o ames…”
“Temer” o Senhor Deus significa dar-lhe o mais alto respeito. Para o cristão, não é uma questão de sentir-se intimidado por Ele ou por Seu caráter. Nós, porém, pelo respeito que temos por Sua pessoa e autoridade, andamos em todos os Seus caminhos e guardamos os Seus mandamentos. Por “amor”, o servimos com todo nosso coração e com toda a nossa alma — ao invés de fazê-lo meramente por dever (v.12).
O amor emerge de nossa profunda gratidão por Seu amor por nós, ao invés de fluir de nossos gostos e desgostos. “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4:19). Nosso temor e amor por Deus nos capacitam a andar prontamente em obediência à lei de Deus. 

Se tememos e amamos a Deus, seremos obedientes a Ele.

Fonte: Ministérios RBC

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quando alguém cai

David C. McCasland
1 Coríntios 10:1-13
Aquele, pois, que pensa estar em pé 
veja que não caia. —1 Coríntios 10:12
Gênesis 46–48
Mateus 13:1-30 
*
Ouvir a respeito da má conduta de uma respeitável figura pública se tornou tão comum que, mesmo que fiquemos profundamente decepcionados, raramente nos surpreendemos. Como, porém, deveríamos reagir à notícia de uma falha moral, seja de uma pessoa em proeminência ou de um amigo? Podemos começar olhando para nós mesmos. Há um século, Oswald Chambers falou a seus alunos no Colégio de Treinamento Bíblico em Londres: “Permaneçam sempre alertas ao fato de que, onde um homem retrocedeu é exatamente o ponto onde qualquer um pode retroceder… Força desprotegida é dupla fraqueza.”
As palavras de Chambers fazem eco aos avisos de Paulo para ficarmos cientes de nossa própria vulnerabilidade quando vemos os pecados de outros. Após recordar a desobediência dos israelitas no deserto (1 Coríntios 10:1-5), Paulo persuadiu seus leitores a aprender com esses pecados para que não os repetissem (vv.6-11). Ele não se fixou em fracassos passados, mas no orgulho presente, quando escreveu: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (v.12).
O ato de balançar a cabeça em desaprovação é uma reação comum ao pecado público. De maior ajuda é a cabeça que consente: “sim, sou capaz disso”, e se curva em oração por aquele que caiu e aquele que pensa estar em pé. 

A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda. —Provérbios 16:18

Fonte: Ministérios RBC

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Um livro aberto

David H. Roper
Jeremias 31:31-34
…estando já manifestos como carta
de Cristo… —2 Coríntios 3:3
Gênesis 43–45
Mateus 12:24-50 
*
Por ser eu um escritor, de vez em quando um amigo me diz: “Algum dia quero escrever um livro.”
“É um propósito digno”, respondo, “e espero que você realmente escreva um livro. Mas é melhor ser do que escrevê-lo”.
Estou pensando a respeito das palavras do apóstolo Paulo: “Estando já manifestos como carta de Cristo […] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações” (2 Coríntios 3:3).
Em seu livro The Practice of Piety (A Prática da Compaixão), Lewis Bayly, capelão do rei Tiago I da Inglaterra, disse que “…alguém que planeja fazer algum bem através de seus escritos” descobrirá que vai “instruir muito poucos… O exemplo é o modo mais poderoso para promover o que é bom… Um homem entre mil pode escrever um livro para instruir o seu próximo… Cada homem, porém, pode ser um padrão de excelência de vida para aqueles que o cercam”.
O trabalho que Cristo faz na vida dos cristãos pode resultar em influência muito superior a qualquer livro que venham a escrever. Através da Palavra de Deus, escrita “no coração” (Jeremias 31:33), o Senhor demonstra Seu amor e bondade para que todos vejam.
Como cristão, talvez você nunca escreva um livro, mas vivendo para Deus será um livro aberto, uma “carta de Cristo” para que todos leiam. 

Se alguém fosse ler sua vida como um livro, encontraria Jesus em suas páginas?

Fonte: Ministérios RBC

 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dirigindo no escuro

Joe Stowell
Salmo 119:105-112
Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e,
luz para os meus caminhos. —Salmo 119:105
Gênesis 41–42
Mateus 12:1-23 
*
Sempre pensei que poderia passar por qualquer dificuldade, se o Senhor me dissesse qual seria o resultado final. Creio que “…todas as coisas cooperam para o bem…” (Romanos 8:28), mas eu me sairia muito melhor nas horas escuras, se soubesse exatamente como seria esse “bem”.
Entretanto, Deus geralmente não nos mostra para onde está nos levando. Pede apenas que confiemos nele. É como dirigir um carro à noite. Nossos faróis nunca iluminam todo o caminho; iluminam apenas uns 50 metros à frente. Isso, porém, não nos impede de avançar. Confiamos em nossos faróis. Tudo o que realmente precisamos é luz suficiente para seguir adiante.
A Palavra de Deus é como os faróis nas horas escuras. Está repleta das promessas necessárias para nos impedir de dirigir nossas vidas para dentro da vala da amargura e do desespero. Sua Palavra promete que Ele nunca vai nos deixar ou abandonar (Hebreus 13:5). Sua Palavra nos garante que Ele sabe que planos tem para nós, pensamentos de paz e não de mal, para nos dar um futuro e uma esperança (Jeremias 29:11). E Ele nos diz que nossas tribulações estão presentes para nos tornar melhores, não piores (Tiago 1:2-4).
Portanto, da próxima vez em que se sentir dirigindo no escuro, lembre-se de confiar em seus faróis — a Palavra de Deus iluminará o seu caminho. 

Ao andar à luz da Palavra de Deus, você não tropeçará no escuro.

Fonte: Ministérios RBC

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Considerar bom?

Dave Branon
Salmo 13
…confio na tua graça… —Salmo 13:5
Gênesis 33–35
Mateus 10:1-20 
*
Podemos realmente determinar se as circunstâncias da vida são boas ou más?
Por exemplo, seu carro quebra bem na hora de sair com a família em viagem. No entanto, quando você leva o carro para a oficina, o mecânico diz: “Foi bom não ter saído com isto na estrada. Poderia ter incendidado.” Será que isso é mau, pela inconveniência, ou bom pela proteção de Deus?
Ou, talvez, sua filha decide ter interesses diferentes dos seus. Você gostaria que ela praticasse um esporte na escola, mas ela preferiu cantar e tocar um instrumento. Você se sente frustrado, mas ela se sobressai e termina recebendo uma bolsa de estudos em música. Será que isso é mau, por que seus sonhos para ela não se realizaram, ou bom, porque Deus a dirigiu de maneira que você não poderia ter previsto?
Algumas vezes é difícil perceber como Deus está trabalhando. Seus mistérios nem sempre nos revelam os segredos de Deus, e muitas vezes o curso de nossa jornada é alterado por desvios impossíveis de evitar. Pode ser que o Pai esteja nos mostrando uma direção melhor.
Para termos a certeza de que aquilo que nos parece mau venha a nos beneficiar, precisamos reconhecer e confiar no amor imutável de Deus (Salmo 13:5). No final, seremos capazes de dizer: “Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem” (Salmo 13:6). 

Podemos ser incapazes de controlar acontecimentos, mas capazes de controlar nossas atitudes.

Fonte: Ministérios RBC

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Contrato de fé

Philip Yancey
Romanos 8:28-39
…todas as coisas cooperam para o 
bem daqueles que amam a Deus… 
Romanos 8:28
Gênesis 31–32
Mateus 9:18-38 
*
Algumas vezes as pessoas que servem a Deus vivem com um “contrato de fé” não declarado. Por darem tempo e energia no trabalho para Deus, pensam que merecem um tratamento especial em troca.
Porém, não o meu amigo Douglas. Ele vive em muitos aspectos uma experiência de Jó, experimentando o fracasso de um ministério, a morte de sua esposa por câncer, e ferimentos impostos a ele e seu filho por um motorista bêbado. Entretanto, Douglas aconselha: “Não confunda Deus com a vida.”
Quando as tribulações vêm e dúvidas se levantam, recorro frequentemente ao livro de Romanos 8. “Quem nos separará do amor de Cristo?” questiona Paulo. “Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?” (v.35). Nessa única sentença, Paulo resume a autobiografia de seu ministério. Ele suportou provações por amor do evangelho; no entanto, de alguma forma teve fé para crer que estas “coisas” — com certeza não são boas em si mesmas — poderiam ser usadas por Deus para alcançar o bem. Ele havia aprendido a olhar para além das dificuldades, para um Deus amoroso que um dia prevalecerá e escreveu: “Porque eu estou bem certo de que (nada) […] poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo” (vv.38-39).
A confiança, dessa maneira, pode ajudar a superar o desânimo quando a vida não ocorre como pensávamos que deveria. 

…aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo… —Filipenses 1:6

Fonte: Ministérios RBC

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bastidores

David C. McCasland
Mateus 6:1-6,16-18
…teu Pai, que vê em secreto, 
te recompensará. —Mateus 6:6
Gênesis 29–30
Mateus 9:1-17 
*
Estive recentemente em um culto em memória de uma talentosa musicista cuja vida havia tocado muitas pessoas. A homenagem a esta cristã incluiu clipes de áudio e vídeo, fotos, instrumentistas e pessoas que falaram a seu respeito. Após todos terem saído da igreja, parei para agradecer aos técnicos, cujo trabalho impecável nos paineis de controles tinham contribuído para esse tributo emocionante. “Ninguém percebeu o que fizeram”, disse-lhes. “Assim é que gostamos,” responderam.
Em Mateus 6, Jesus disse a Seus discípulos para ofertar (vv.1-4), orar (vv.5-6) e jejuar (vv.16-18) com a intenção de agradar a Deus, e não para receber o reconhecimento das pessoas. “Quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto” (v.6). Seja dar, orar ou jejuar, Jesus disse: “…teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (vv.4,6,18).
Algo em nós faz-nos desejar sermos vistos e reconhecidos por nossas boas obras. Apesar de não haver nada de errado com o encorajamento e a apreciação, o desejo de ser louvado pode minar nosso serviço porque desvia o foco dos outros para nós mesmos. Quando não há um agradecimento público, podemos nos sentir menosprezados. No entanto, mesmo quando servimos a Deus em segredo, Ele tudo vê. 

É melhor merecer reconhecimento sem receber, do que receber reconhecimento sem merecer.

Fonte: Ministérios RBC

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Por que não agora?

David H. Roper
João 13:33-38
Tendo Davi servido à sua própria
geração […] adormeceu. —Atos 13:36
Gênesis 27–28
Mateus 8:18-34 
*
Tenho um amigo querido que por muitos anos serviu como missionário no Suriname, mas em seus últimos anos foi atacado por uma doença que o paralisou. Às vezes, ele se perguntava por que Deus não o levava, pois ele ansiava por partir e estar com o Senhor.
Talvez a vida seja muito dura para você ou para um ente querido, e você se questiona por que Deus permite que o sofrimento continue. Quando Jesus falou que estava indo para o céu, Pedro perguntou, “Senhor, por que não posso seguir-te agora?” (João 13:37). Você, como Pedro, pode se perguntar por que a entrada no céu foi adiada: “Por que não agora?”
Deus tem um propósito sábio e amoroso em nos deixar para trás. Há um trabalho a ser feito em nós que só pode ser feito aqui na terra. Nossas aflições, que são momentâneas, estão produzindo para nós um “…eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17). E há trabalho a ser feito por outras pessoas — ainda que seja amar e orar. Nossa presença pode também ter o propósito de dar aos outros a oportunidade de aprender o amor e a compaixão.
Portanto, apesar de você desejar a libertação para si mesmo ou alguém querido, viver na carne pode significar o frutificar em Cristo (Filipenses 1:21). E há conforto na espera: embora o céu seja adiado, Deus tem suas razões. Não há dúvidas a respeito! 

Nosso maior consolo é saber que Deus está no controle.

Fonte: Ministérios RBC

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Chamados por Deus

Julie Ackerman Link
Gênesis 12:1-9
Disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, 
da tua parentela e da casa de teu pai 
e vai para a terra que te mostrarei. 
Gênesis 12:1
Gênesis 25–26
Mateus 8:1-17 
*
Uma das pessoas mais inteligentes que conheço é um amigo que se tornou cristão quando estudava numa universidade estadual. Formou-se com honras e foi estudar em um conceituado seminário. Após servir como pastor em uma pequena igreja por vários anos, aceitou um chamado para outra igreja pequena, longe da família e dos amigos. Após 12 anos naquela igreja, sentiu que a congregação precisava de nova liderança, e deixou sua posição. Não havia recebido oferta de trabalho em outra igreja maior, ou um convite para lecionar em alguma faculdade ou seminário. Na realidade, nem mesmo tinha outro emprego. Sabia apenas que Deus o guiava em uma direção diferente, então seguiu em frente.
Ao discutirmos o assunto, meu amigo disse: “Muitas pessoas falam a respeito de ser chamados para realizar algo, mas não ouço muito sobre ser chamado a parar de realizar.”
De várias maneiras, a obediência de meu amigo era como a de Abraão — patriarca de Israel, que saiu sem saber para onde Deus o guiava (Hebreus 11:8-10). Dificuldades como fome (Gênesis 12:10), medo (vv.11-20) e disputas familiares (13:8) deram motivo para dúvidas, mas Abraão perseverou, e por sua fé Deus o considerou justo (Gálatas 3:6).
Uma vida de obediência pode não ser fácil, mas será abençoada (Lucas 11:28).

Você não precisa saber para onde está indo se souber que Deus o está guiando.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Leão de Judá

Julie Ackerman Link
Isaías 31:1-5
…Não chores; eis que o Leão 
da tribo de Judá, a Raiz de 
Davi, venceu… —Apocalipse 5:5
Gênesis 13–15
Mateus 5:1-26 
*
Os leões preguiçosos da reserva de caça Masai Mara do Quênia pareciam inofensivos. Rolavam de costas por entre os arbustos rasteiros. Esfregavam suas caras nos galhos como se estivessem tentando pentear suas jubas magnificentes. Bebiam despreocupadamente em um riacho. Caminhavam vagarosamente pelos campos secos e ressequidos como se tivessem todo o tempo do mundo. A única vez em que vi seus dentes foi quando um deles bocejou.
Entretanto, essa aparência serena é enganosa. A razão de poderem estar tão à vontade é que não têm nada a temer — sem falta de alimentos e sem predadores naturais. Os leões parecem preguiçosos e indiferentes, mas são os mais fortes e ferozes animais. Um rugido faz todos os outros correrem para salvar suas vidas.
Às vezes, parece que Deus está inerte. Quando não o vemos trabalhar, concluímos que não está agindo. Ouvimos as pessoas escarnecerem de Deus e negarem Sua existência, e nos perguntamos ansiosamente, por que motivo Ele não se defende. Deus nada tem a temer “…não se espantam das suas vozes, nem se abatem pela sua multidão” (Isaías 31:4). A um rugido Seu esses difamadores sairão a correr, espalhados como roedores.
Se você questiona por que Deus não fica ansioso quando você está, saiba que Ele tem tudo sob controle. Ele sabe que Jesus, o Leão de Judá, triunfará. 

Com Deus no controle, nada temos a temer.

Fonte: Ministérios RBC

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Amor a Deus

David C. McCasland
Mateus 22:34-40
…Amarás o Senhor, teu Deus, 
de todo o teu coração, de toda
a tua alma e de todo o teu 
entendimento. —Mateus 22:37
Gênesis 10–12
Mateus 4 
*
Na breve biografia de São Francisco de Assis, G. K. Chesterton inicia por um olhar do interior do coração deste homem compassivo e singular que nasceu no século 12. Chesterton escreve: “Assim como São Francisco não amava a natureza humana, e sim o homem, do mesmo modo não amava o cristianismo, mas Cristo… O leitor não conseguirá nem mesmo começar a perceber o sentido de uma história que pode bem lhe parecer muito louca, até entender que, para esse grande místico, a sua religião era mais que uma teoria, algo que exigia grande envolvimento.”
Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento da Lei, Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento” (Mateus 22:37-38). Quem perguntou queria testar Jesus, mas o Senhor lhe respondeu com o mais importante elemento para se agradar a Deus. Primeiro e antes de tudo, nosso relacionamento com Ele é uma questão de intimidade.
Se vemos Deus como um feitor e consideramos a obediência a Ele como um fardo, nos identificamos então com aqueles a quem o Senhor se referiu: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Apocalipse 2:4).
O caminho da alegria é amar o Senhor de todo o nosso coração, alma e entendimento. 

Dê a Cristo o primeiro lugar, e você encontrará a alegria eterna.

Fonte: Ministérios RBC

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A superação da fé

Dave Branon
 
Com a minha voz clamo ao Senhor, 
e ele do seu santo monte me responde. 
Salmo 3:4
Gênesis 7–9
Mateus 3 
*
Poucas atitudes incapacitam mais as pessoas recém-contratadas do que críticas de veteranos. Bons empregadores sabem como proteger seus novos funcionários ao cercá-los com mentores dispostos a ampará-los de críticas desnecessárias.
Em questões como críticas e profundos desejos do coração, Ana é um exemplo de mentora (1 Samuel 1:1-18). Cercada por um marido que não a compreendia, uma rival provocativa e um sacerdote preconceituoso, ao esperar em Deus, Ana encontrou um caminho através do nevoeiro (v.10). Mesmo sabendo que Deus respondeu a oração do coração de Ana dando-lhe um filho, não sabemos ao certo se a benção de Eli foi um desejo ou uma promessa de Deus (v.17). Creio que seu semblante agora alegre, resultou, acima de tudo, da paz que recebeu por confiar no Senhor.
Fomos criados para nos relacionarmos com Deus; e quando tornamos nosso relacionamento mais íntimo, somos unidos não apenas à Sua presença, mas à Sua força. Orações que expressam nossos sofrimentos e emoções são seguramente bem recebidas pelo Senhor, pois demonstram nossa confiança nele. Com frequência, encontraremos perspectivas e quase sempre sairemos confortados, cientes que lhe entregamos tudo o que nos incomoda — sejam críticas ou desejos profundos — ao único capaz de perscrutá-los. 

Na oração, é melhor ter um coração sem palavras, do que palavras sem coração.

Fonte: Ministérios RBC

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Amor a Deus

David C. McCasland
 
Mateus 22:34-40
…Amarás o Senhor, teu Deus, de todo 
o teu coração, de toda a tua alma e de
todo o teu entendimento. —Mateus 22:37
Gênesis 10–12
Mateus 4 
*
Na breve biografia de São Francisco de Assis, G. K. Chesterton inicia por um olhar do interior do coração deste homem compassivo e singular que nasceu no século 12. Chesterton escreve: “Assim como São Francisco não amava a natureza humana, e sim o homem, do mesmo modo não amava o cristianismo, mas Cristo… O leitor não conseguirá nem mesmo começar a perceber o sentido de uma história que pode bem lhe parecer muito louca, até entender que, para esse grande místico, a sua religião era mais que uma teoria, algo que exigia grande envolvimento.”
Quando perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento da Lei, Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento” (Mateus 22:37-38). Quem perguntou queria testar Jesus, mas o Senhor lhe respondeu com o mais importante elemento para se agradar a Deus. Primeiro e antes de tudo, nosso relacionamento com Ele é uma questão de intimidade.
Se vemos Deus como um feitor e consideramos a obediência a Ele como um fardo, nos identificamos então com aqueles a quem o Senhor se referiu: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Apocalipse 2:4).
O caminho da alegria é amar o Senhor de todo o nosso coração, alma e entendimento. 

Dê a Cristo o primeiro lugar, e você encontrará a alegria eterna.

Fonte: Ministérios RBC

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Coma muito, pague pouco

C. P. Hia
 
Salmo 63:1-8
…a minha alma tem sede de ti; 
meu corpo te almeja. —Salmo 63:1
Gênesis 1–3
Mateus 1 
*
Um hotel em Singapura lançou um serviço de buffet expresso — coma tudo o que puder em 30 minutos e pague apenas metade do preço! Depois da experiência, um hóspede relatou: “Perdi o meu decoro, enchendo a boca com mais comida a cada vez. Perdi minhas boas maneiras… e meu apetite pelo resto do dia, tão severa a minha azia.”
Algumas vezes penso que, em nossas leituras devocionais, tratamos a Palavra de Deus como um balcão de alimentos prontos. Devoramos tudo o mais depressa possível e admiramo-nos de não aprender com a experiência. Assim como o alimento físico, o alimento espiritual precisa ser mastigado! Muitos de nós, cristãos há bastante tempo, podemos tender a passar os olhos sobre versículos que já lemos muitas vezes antes. Ao agir assim, porém, perdemos o que Deus pretende nos mostrar. Temos a certeza de que isso acontece quando não aprendemos nada de novo com a passagem lida.
O desejo de Davi estava correto quando escreveu no Salmo 119:15: “Meditarei nos teus preceitos e às tuas veredas terei respeito.” Essa é a maneira de tratar a Palavra de Deus — dedicar tempo para apreciá-la em profundidade.
Jamais nos aproximemos da Bíblia como se estivéssemos indo a um buffet de restaurante! Somente ao meditarmos na Palavra de Deus, obteremos o que é de maior valor para nosso bem-estar espiritual. 

Ler a Bíblia sem refletir é como comer sem mastigar.

Fonte: Ministérios RBC

"Deus cuida"

(Marcelo Matias, Serafina Correa/RS) Leitura Bíblica: 1 Reis 19.1-7 _______________ Lancem sobre [Deus] toda a sua ansiedade, porque ele tem...