sábado, 31 de maio de 2014
Essencial / Essential
Essencial
Leitura bíblica:
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Por que gastar... o seu
trabalho naquilo que não satisfaz? (Isaias 55.2)
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No
exercício de minha profissão atendo muita gente queixando-se de dores. Um exame
mais aprofundado desses pacientes mostra alterações físicas importantes, porém
na maioria dos casos causadas por desequilíbrios emocionais. Não são pessoas
malucas; são aparentemente normais, mas se as suas emoções pudessem ser
resolvidas, muitas das queixas desapareceriam quase que por encanto, e se as
dores da alma tivessem sido tratadas antes, a maioria nem ao menos estaria
doente.
No
século XIX, a tuberculose se tornou símbolo do “mal do século”, um espírito
decadente que foi abraçado com ardor pela poesia. Já o presente século também
tem o seu mal do século: a coisificação – a adoração das coisas e a
transformação das pessoas em coisas também. E este mal do século também tem seu
símbolo patológico: a ansiedade. O desespero de alcançar sabe-se-lá-o-que em
uma correria que me faz lembrar a anedota de dois loucos, um deles dando golpes
no ar como se apanhasse insetos voadores. O outro pergunta: “O que você está
caçando?” “Nhoca” responde o primeiro. “E como é uma nhoca?” (pergunta o
segundo) ao que o primeiro responde: “Não sei, ainda não peguei nenhuma!” Assim
é a corrida deste século – ninguém sabe exatamente atrás do que está correndo
tanto, mas continua correndo porque afinal todo mundo corre.
No
contexto da leitura de hoje, Deus fala com seu povo que o abandonou em busca do
corre-corre diário. Talvez o versículo acima pudesse ser contextualizado assim:
“Por que se gastar tanto com o que não é essencial? Você acha mesmo que sua
correria vai lhe conquistar alguma satisfação?” E, a propósito, o que é
essencial para você, cristão?
A
vida oferece muita coisa pelo que lutar e viver. Sugiro falar com Jesus,
pedindo discernimento para escolher bem no que investir e sabedoria para lidar
com as demandas da vida neste século. (MHJ)
É
preciso buscar sabedoria com Deus para escolher como viver neste mundo de
correria.
Essential
Bible reading:
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Why spend ... your work on what does not
satisfy? ( Isaiah 55.2)
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In the exercise of my profession I answer lots of
people complaining of pain. A more in-depth examination of these patients show
significant physical changes, but in most cases caused by emotional imbalances.
Are not crazy people; are apparently normal, but if their emotions could be
resolved, many of the complaints would disappear almost by magic, and the pain
of the soul had been treated before, most or at least would be sick.
In the 19th century, tuberculosis has become a
symbol of the "evil of the century", a seedy spirit that was embraced
with fervor by poetry. Already this century also has its evil of the century:
the edge-the worship of things and the transformation of things too. And this
evil of the century also has its symbol: pathological anxiety. The despair of
achieving it is known-there-what a rush that reminds me of the story of two
crazy people, one of them giving blows in the air as if I caught flying
insects. The other question: "what are you hunting?"
"Nhoca" answers the first. "And how is a nhoca?" (asked the
second) to which the first responds: "I don't know, I haven't got
any!" This is the race of the century – nobody knows exactly what's
running so much, but keeps running anyway because everybody runs.
In the context of reading today, God speaks to
his people who abandoned him in search of the daily hustle and bustle. Perhaps
the above verse could be contextualized as well: "why do you spend so much
about what is not essential? Do you really think your rush will win some
satisfaction? " And, by the way, what is essential to you, Christian?
Life offers a lot to fight and live. I suggest
talking to Jesus, asking for discernment to choose what to invest and wisdom to
handle the demands of life in this century. (MHJ)
Need to get wisdom with God to choose how to
live in this world of rush.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Riquezas / Riches
Riquezas
Leitura bíblica:
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Conheço as suas aflições e
a sua pobreza; mas você é rico! (Apocalipse 2.9)
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Não
sei se algum leitor já viveu uma experiência assim, mas muitas vezes, quando
deparamos com alguém que necessitaria da nossa ajuda, também não temos as
condições ideais para fazê-lo. Talvez até estejamos também com alguma
necessidade, o que nos impossibilitaria de partilhar.
Mas
louvo ao Senhor por nos capacitar a sermos generosos mesmo sem sermos abastados
(quem é até entrega, mas sem de nada sentir falta). Foi assim também com os
cristãos da Macedônia de quem lemos hoje, que ajudaram os judeus pobres até
além da sua capacidade. Creio que tudo começa com o querer, com a vontade de
compartilhar. Essa força da vontade não nasce daquilo que temos, mas do que
somos. Não visa ao mérito, ou que acumulemos ainda mais, mas que o outro
realmente não sinta necessidade. É o pleno exercício da misericórdia e do
prazer em ajudar. Claro que Deus não exige de nós que passemos falta para
ajudar os outros, e até nos instrui a doar conforme nossas possibilidades,
porém o desejo de abençoar pode impulsionar-nos a fazê-lo mesmo além de nossas
posses.
Cristo,
sendo rico, se fez pobre para que nós pudéssemos enriquecer. Sendo divino,
tornou-se humano para sentir nossa pobreza. Teve fome e foi auxiliado, pois não
tinha riquezas aqui, mas nem por isso deixou de alimentar a muitos.
Entretanto,
quando queremos acumular sem dividir com quem realmente precisa e usufruir
sozinhos das bênçãos que Deus nos dispensa, tornamo-nos pobres de fato. Quando
desejamos reter o que sobra, fatalmente um outro terá falta, como bem lembra a
leitura bíblica: “Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a
quem tinha recolhido pouco” (verso 15). Afinal, tudo provém de Deus e para ele
deve tornar, para que ele disponha de tudo da forma que bem lhe parecer.
Não
queira enriquecer, pois aquele que empobrece para que outros enriqueçam é
realmente rico aos olhos de Deus.
(LFS)
Quem
vive com Deus é verdadeiramente rico – não importa quanto tenha ou não.
Riches
Bible reading:
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I know your afflictions and your poverty; but
you're rich! (Apocalypse 2.9)
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I don't know if any reader has lived an
experience like this, but often, when faced with someone who would need our
help, we have the ideal conditions to do so. Maybe we're too with any need,
which would make it impossible to share.
But praise the Lord for enable us to be generous
even without being wealthy (who is until delivery, but without anything to
Miss). The same was true with the Macedonian Christians who read today, who
helped the Jews poor beyond their capacity. I think it all starts with wanting,
with the desire to share. This force of will is not born of what we have, but
what we are. No visa to the merit, or that we lay these even more, but the
other didn't really feel the need. Is the full exercise of mercy and glad to
help. Of course, God does not require us to spend to help others, and instructs
to donate according to our possibilities, but the desire to bless can propel us
to do so even beyond our possessions.
Christ, being rich, became poor so that we can
enrich. Being divine became human to feel our poverty. He was hungry and was
aided because didn't have riches here, but by no means left to feed many.
However, when we want to accumulate without
sharing with who really needs and take advantage of the blessings that God
alone in the pantry, we became poor in fact. When we wish to retain what
remains, fatally another have lack, as you well remember the biblical reading: "Who
had gathered much did not have too much, and there was no lack of whom had
gathered little" (verse 15). After all, everything comes from God and he
must make, so it has all the way you look.
Don't want to get rich, because that which
impoverishes so others enrich is really rich in the sight of God.
(LFS)
Who lives with God is truly rich – no matter how
hard or not.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Tudo novo / All new
Tudo novo
Leitura bíblica:
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Se Cristo não ressuscitou,
inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados (1º Coríntios 15.17).
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No
dia de hoje celebra-se a ascensão de Jesus. No Monte das Oliveiras, em
Jerusalém, os discípulos de Jesus olhavam enquanto ele subia ao céu. Naquele
momento apareceram dois anjos e disseram: “Por que vocês estão olhando para o
céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado aos céus, voltará da mesma
forma como o viram subir” (Atos 1.11). Ele havia ressuscitado e agora reassumia
plenamente sua divindade. Antes disso, Jesus aparecera a eles em um lugar que
tinha designado na Galileia e lhes prometeu que estaria com eles para sempre:
“Estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28.20). Essa promessa
de Jesus não foi somente para os discípulos que estavam com ele ali, mas para toda
a sua Igreja através dos tempos. E Jesus podia dizer isso porque estava vivo.
Assim, ele está perto de mim e de você porque sua ressurreição é uma realidade
que não se pode mudar – e se não houvesse ressurreição, nossa fé nada valeria e
não estaríamos reconciliados com Deus.
O
que dá significado ao cristianismo é o fato de que Jesus não permaneceu numa
sepultura fria de um cemitério em Jerusalém. Ele vive e está bem perto de você.
A ressurreição, portanto, é parte integrante da nossa fé em Jesus Cristo. E
porque ele ressuscitou, nós, os cristãos, também ressuscitaremos. Receberemos
um novo corpo espiritual. Ao escrever à igreja de Corinto o texto que lemos
hoje, Paulo ilustra como será essa ressurreição aplicando a figura do lavrador
que lança a semente no campo. Muitos cristãos gostariam de saber como será esse
evento. Não iremos para um “reino dos mortos” ou para um lugar onde a alma será
libertada, como diziam os filósofos gregos. Paulo nos ensina que teremos um
novo corpo, como uma planta que nasce da semente lançada na terra. Assim será
com todos aqueles que confiam sua vida a Jesus. (JG)
Para
o cristão, a esperança não é a última que morre: ela permanece viva com Jesus.
All new
Bible reading:
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If Christ is not risen, useless is the faith that
you have, and are still in your sins (1st Corinthians 15.17).
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This day celebrates the Ascension of Jesus. On
the Mount of olives in Jerusalem, the disciples of Jesus looked as he went up
to heaven. At that time two Angels appeared and said: "why are you looking
at the sky? This same Jesus, who among you was elevated to heaven, will return
in the same manner as the saw rise "(Acts 1.11). He had risen and now
fully took over again his divinity. Before that, Jesus appeared to them in a
place that was designated in the Galilee and promised them that I would be with
them forever: "I will always be with you until the end of time"
(Matthew 28.20). That promise of Jesus was not only to the disciples who were
with him there, but for your entire Church throughout the ages. And Jesus could
say that because he was alive. Thus, he is close to you and me because his
resurrection is a reality we cannot change – and if there is no resurrection,
our faith would be nothing and wouldn't be reconciled with God.
What gives meaning to Christianity is the fact
that Jesus did not remain in a cold grave in a cemetery in Jerusalem. He lives
and is very close to you. The resurrection, therefore, is an integral part of
our faith in Jesus Christ. And because he was resurrected, we, Christians, also
will raise him up. Receive a new spiritual body. When writing to the Church of
Corinth the text we read today, Paulo illustrates how will this resurrection by
applying the figure that throws the farmer's seed in the field. Many Christians
would like to know how this event. We're not going to a "Kingdom of the
dead" or to a place where the soul will be released, as the Greek
philosophers. Paul teaches us that we have a new body such as a plant that is
born of the seed thrown on Earth. So will all those who trust your life to
Jesus. (JG)
For the Christian, hope springs eternal: she
stays alive with Jesus.
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