segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma ameaça imaginária

Gênesis 33:1-4
…Esaú correu-lhe ao encontro
e o abraçou… (Gênesis 33:4)
Ester 3–5
Atos 5:22-42

Na primavera do ano passado, a janela de um dos cômodos da nossa casa foi atacada diversas vezes por um cardeal. O pássaro empoleirava-se no peitoril da janela, sacudia suas penas, gorjeava alto e voava em direção ao vidro.

Fiz uma pesquisa e descobri que os cardeais são territorialistas. Enquanto constroem o ninho, expulsam outros cardeais que disputam o mesmo espaço. Este pássaro aparentemente viu o seu reflexo em nossa janela e achou que era outro cardeal. A ameaça não era real; era apenas uma ilusão.

No Antigo Testamento, vemos uma situação na qual Jacó imaginou uma ameaça que na verdade era imaginária. Anos antes, Jacó roubara a bênção que seu pai daria ao seu irmão Esaú. Agora, após muitos anos de separação, os irmãos se encontrariam novamente. Jacó achou que Esaú poderia feri-lo, e enviou antecipadamente presentes como oferta de um acordo de paz. Em seguida, quando viu Esaú se aproximando com 400 homens, Jacó entrou em pânico. Entretanto, o que Jacó achou que era uma tropa de ataque, na verdade era um comitê de recepção. “Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (Gênesis 33:4).

Às vezes, nos relacionamentos interpessoais interpretamos uma situação de forma incorreta. Temos que pedir ao Senhor que nos dê discernimento para que uma amizade não se perca devido a ameaças imaginárias.

Não tema um suposto inimigo, mas confie no Senhor, para fazer um novo amigo.

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