quarta-feira, 16 de junho de 2010

O cisco

Dave Branon
Mateus 7:1-6
Por que vês tu o argueiro no olho
de teu irmão, porém não reparas na trave
que está no teu próprio? (Lucas 6:41)
Neemias 4–6
Atos 2:22-47

Era apenas um cisco, um pequeno corpo estranho que flutuava pelo ar num dia de muito vento enquanto eu cortava a grama. De algum modo este cisco entrou em meu olho esquerdo.

Nas horas seguintes aquele pequeno corpo estranho causou uma irritação considerável. Tentei retirá-lo lavando os olhos. Minha esposa, que é enfermeira, tentou de tudo. Finalmente, fomos ao hospital, onde a equipe médica de plantão também não conseguiu removê-lo. Somente após aplicar uma pomada e esperar muitas horas de desconforto, consegui me livrar do cisco.

O cisco, pequeno e irritante, me trouxe uma nova percepção do ensino de Jesus em Mateus 7 sobre criticar os outros. Meu primeiro pensamento foi sobre a praticidade dessa ilustração. Usando a figura literária da hipérbole — que engrandece a verdade com eficiência, Jesus explicou aos Seus ouvintes como é tolice criticar alguém sem perceber a própria culpa pelos seus erros. Se você conseguir encontrar o pequeno cisco no olho de outra pessoa enquanto ignora a trave no seu próprio, algo está errado. Deveria ser impossível ignorarmos nossas próprias falhas, enquanto apontamos as dos outros.

É óbio que na vida cristã não deve existir a atitude de superioridade.

Analise a sua vida antes de procurar por insignificâncias na vida dos outros.

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