quarta-feira, 30 de junho de 2010

Resgatado

Marvin Williams

Colossenses 1:12-22
Ele nos libertou do império das trevas
e nos transportou para o reino do
Filho do seu amor. (Colossenses 1:13 )

Jó 17–19
Atos 10:1-23

Um sul-africano surpreendeu nove homens assaltando sua casa. Sete ladrões fugiram, mas o proprietário conseguiu empurrar dois deles para dentro da piscina no jardim. Após perceber que um dos ladrões não sabia nadar, o proprietário pulou na água para salvá-lo. De acordo com a reportagem de um jornal local, depois que foi retirado da piscina, o ladrão molhado chamou seus amigos de volta, e ameaçou com faca o homem que acabara de salvá-lo. O proprietário disse: “Ainda estávamos perto da piscina e quando vi a faca, joguei-o novamente dentro dela. Contudo ele lutava para respirar e estava se afogando. Então o salvei novamente.”
Em sua carta aos Colossenses, o apóstolo Paulo escreveu sobre outro resgate. Deus o Pai os tinha salvado do domínio das trevas. Este resgate ocorreu com a morte de Cristo, mas também com a conversão dos Colossenses. A imagem usada por Paulo (Colossenses 1:12-13) sugere que os cristãos foram resgatados do reino das trevas de Satanás e transportados como um povo livre para o domínio da paz de Cristo. Pela morte de Jesus, os cristãos tornam-se cidadãos livres no reino da luz.
Demonstrar uma gratidão rejubilante dedicando a Deus um serviço aceitável com reverência e temor, é uma resposta adequada a esta graça tão maravilhosa (Hebreus 12:28).

Através da cruz, Jesus salvou e redimiu os rebeldes.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O coração de Paulo


David C. McCasland
Filipenses 1:12-21
…com toda a ousadia, como sempre,
também agora, será Cristo engrandecido no meu 
corpo, quer pela vida, quer pela morte. (Filipenses 1:20 )
Jó 14–16
Atos 9:22-43 
Conforme uma antiga tradição cristã, o apóstolo Paulo foi decapitado e sepultado em Roma por volta do ano 67 d.C. Em 2009, os cientistas realizaram testes com carbono para datar o que muitos acreditavam serem os restos mortais do apóstolo. Embora estes testes nos fragmentos osséos tenham confirmado que são datados do primeiro ou segundo século, a identificação positiva ainda é questionável. Todavia não importa onde descansam os ossos do apóstolo, o coração de Paulo continua vivo em suas epístolas do Novo Testamento.
Enquanto estava preso em Roma, Paulo escreveu aos seguidores de Jesus em Filipos a respeito do seu propósito de vida. Ele falou sobre a sua “…ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Filipenses 1:20-21).
Hoje quando lemos as palavras de Paulo, somos desafiados a examinar os nossos próprios corações. Será que amamos Cristo, com o mesmo amor que Paulo demonstrou? Almejamos honrá-lo em nosso cotidiano?
Muito tempo após partirmos, aqueles que conhecemos lembrar-se-ão dos nossos atos. Que nós, assim como Paulo deixemos um legado de esperança e incentivo, alicerçados em Jesus Cristo.

Somos as “cartas de recomendação de Cristo” àqueles que leem nossas vidas.

http://twitter.com/joel_itarantim

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vida poluída


Dave Branon
Então disse Samuel a Saul: Procedeste 
nesciamente em não guardar o mandamento
que o Senhor [...] te ordenou… (1 Samuel 13:13)

Jó 11–13
Atos 9:1-21 

A cidade de Picher em Oklahoma, EUA, não existe mais. Em meados de 2009, esta cidade de 20 mil habitantes que um dia fora movimentada, faliu. No início do século 19, Picher era uma cidade em explosivo crescimento devido ao volume abundante de chumbo e zinco. Os trabalhadores extraíram o minério, que foi usado para ajudar a armar os Estados Unidos durante as duas Guerras Mundiais.
A cidade foi desaparecendo à medida que o minério se esgotava — porém, apesar do chumbo e o zinco terem trazido riquezas, também trouxeram poluição. Como nada foi feito para lidar com a poluição, o local tornou-se um depósito de lixo tóxico e o governo condenou a área.
O que aconteceu com esta cidade pode ocorrer com as pessoas. A prosperidade pode parecer tão boa que é difícil imaginar possíveis desvantagens. Atitudes que em longo prazo prejudicam a saúde espiritual são aceitas e a menos que o problema seja resolvido, sobrevem a destruição. O mesmo ocorreu com o Rei Saul que começou como um bom rei, mas ao buscar o sucesso não enxergou o dano que estava causando. Ao virar as costas aos mandamentos de Deus, ele agiu “nesciamente” (1 Samuel 13:13) e perdeu o seu reino (v.14).
Em nossas tentativas de atingir o sucesso, precisamos cuidar da consequente poluição espiritual, quando deixamos de seguir as orientações claras de Deus nas Escrituras. Uma vida santa sempre vence a vida poluída.
É impossível ser bem-sucedido sem Deus.


http://twitter.com/joel_itarantim

domingo, 27 de junho de 2010

Sede da verdade


Cindy Hess Kasper
Salmo 42
Como suspira a corça pelas correntes das águas,
assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. (Salmo 42:1)
Jó 8–10
Atos 8:26-40
Você já ficou morrendo de sede? Há alguns anos, visitei minha irmã em Mali, África Ocidental. Durante um passeio à tarde pelos pontos turísticos da cidade, a temperatura superou os 38°C. Desidratada, disse-lhe: “Olha, preciso beber alguma coisa.” Quando ela me disse que esquecera de levar uma garrafa de água, comecei a ficar desesperada. Quanto mais rodávamos, mais eu ficava imaginando como era morrer de sede de verdade.
Finalmente, minha irmã disse: “Eu sei onde podemos ir,” enquanto seguíamos para o portão de uma embaixada. Lá dentro vi a coisa mais linda — um filtro de água! Enchi um copo descartável várias vezes. Meu corpo estava carente e agora precisava de muito líquido para reverter os efeitos da desidratação.
O salmista comparou a sede física com a sede espiritual: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Salmo 42:1). Ele tinha sede, ansiava desesperadamente por Deus — o único Deus vivo (v.2).
Você anseia por algo que este mundo não pode dar? Esta insatisfação é a sede da alma por Deus.
Corra para Aquele que é o único que pode matar essa sede. “Pois dessedentou a alma sequiosa e fartou de bens a alma faminta” (Salmo 107:9).
Só Jesus, a Água da Vida, pode satisfazer a alma sedenta.

sábado, 26 de junho de 2010

Realmente culpado

Anne Cetas
1 Timóteo 1:12-17
Transbordou, porém, a graça de
nosso Senhor… (1 Timóteo 1:14
)
Jó 5–7
Atos 8:1-25

Um homem estava preenchendo uma ficha de candidato a emprego quando leu a pergunta “Já foi preso alguma vez? Ele respondeu: “Não.” A próxima pergunta direcionada aos que responderam “Sim” para a pergunta anterior, era “Por quê?” O candidato respondeu mesmo assim: “Nunca fui apanhado.” Ele com certeza sabia que era culpado por muitas coisas!

O apóstolo Paulo também era. Ele sabia que tinha errado e pecado contra Deus, e escreveu: “…noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente…” (1 Timóteo 1:13). Considerava-se até mesmo o “principal” dos pecadores (v.15).

Um dia nós também estávamos separados do Senhor por causa do nosso pecado e éramos considerados Seus inimigos (Romanos 5:10; Colossenses 1:21). Porém ao confessarmos nosso pecado e reconhecermos a necessidade do Seu perdão, Ele nos purificou e nos fez nova criatura.

Nós que já conhecemos o Senhor há muitos anos, podemos ter a tendência de esquecer que fomos resgatados e perdoados. Compartilhar sobre os nossos erros do passado e do presente e louvar a Deus por Seu perdão, nos ajudará a não tratarmos as pessoas que ainda não tiveram um encontro pessoal com Deus como se nós fossemos mais “santos” do que elas.

Todos nós somos culpados por muitas coisas e Deus merece toda a glória por Sua misericórdia.

A graça é tudo para quem nada merece.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

As pessoas certas

Bill Crowder
1 Coríntios 12:7-18
Mas Deus dispôs os membros, colocando
cada um deles no corpo, como lhe
aprouve. (1 Coríntios 12:18)
Jó 3–4
Atos 7:44-60

O filme Milagre conta a verdadeira história da equipe americana de hóquei no gelo, que participou das Olimpíadas de inverno de 1980, e a trajetória rumo à improvável medalha de ouro. No início da história o técnico Herb Brooks seleciona os jogadores da sua equipe. Ao entregar ao técnico-assistente Craig Patrick uma lista com os nomes escolhidos, Craig declara surpreso: “Estão faltando alguns dos melhores jogadores.” Brooks responde: “Não estou procurando os melhores jogadores — apenas os jogadores certos.”

Brooks sabia que o talento individual os levaria somente a certo ponto. A disposição de encaixar-se no seu estilo altruísta de jogar seria mais importante que o talento. Obviamente, a prioridade era o sucesso da equipe, não a glória individual.

A convocação bíblica ao serviço tem uma ênfase semelhante. Nos propósitos de Deus, cada cristão faz sua parte e os resultados beneficiam a equipe. Após explicar as várias diferenças entre os dons espirituais dos cristãos, Paulo diz: “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso” (1 Coríntios 12:7). Ao usarmos as habilidades que Deus nos concede, cumprimos os Seus propósitos e os glorificamos. No serviço de Deus, a questão não é ser o melhor, o mais talentoso ou habilidoso. A questão é sermos as pessoas certas — aquelas que Deus “dispôs… no corpo” (1 Coríntios 12:18) — unidos para servir na mesma equipe.

Todas as pessoas são importantes no corpo de Cristo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Todos são vencedores

2 Coríntios 9:6-15
…Deus ama a quem dá com alegria.
(2 Coríntios 9:7)
Jó 1–2
Atos 7:22-43

Quando um famoso jornal cobriu uma partida do campeonato de futebol de 2008 entre duas universidades cristãs, a questão ia muito além do que simplesmente vencer aquele jogo. Três dias antes, um incêndio atingira as instalações de uma dessas universidades, destruindo muitos prédios acadêmicos, sedes e alojamentos. Impossibilitada de sediar o jogo, conforme as regras, esta equipe seria penalizada. Ao invés disso, a outra universidade convidou seus oponentes para jogar no seu campus e os torcedores adversários receberam ingresso e almoço grátis.

Em campo, a equipe convidada venceu por 2 a 0, numa partida emocionante e a equipe acolhedora recebeu a admiração por sua boa vontade. O repórter escreveu: “Raramente se viu uma melhor demonstração de espírito esportivo, de uma equipe que sacrificou a chance de defender o título, para dar a outra uma oportunidade justa para obtê-lo. Tão impressionante quanto à resiliência dos vencedores foi a bondade dos perdedores.”

Muitas vezes pensamos apenas em dinheiro quando a Bíblia nos convida a dar com disposição e generosidade, “…porque Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). Conceder uma oportunidade aos outros e oferecer hospitalidade aos que sofrem é uma generosidade que torna todos os envolvidos vencedores.

A maneira de dar revela o caráter do doador, mais do que a própria doação.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Flores e cores

Julie Ackerman Link
Atos 14:1-22
...através de muitas tribulações,
nos importa entrar no reino
de Deus. (Atos 14:22)
Ester 9–10
Atos 7:1-21

Os botões-de-ouro em nosso jardim estavam extraordinariamente brilhantes e belos, devido ao volume generoso de chuva primaveril que Deus nos mandou. Eu queria tirar algumas fotos antes que eles murchassem, mas era difícil aproximar-me o suficiente, pois estavam plantados num terreno muito encharcado. Certa tarde ensolarada calcei um par de botas e desviei com dificuldade as flores e plantas em direção ao lamaçal de botões-de-ouro. Antes de tirar qualquer fotografia, fiquei com os pés enlameados, diversos arranhões e muitas picadas de insetos. Todavia, contemplar as flores fez o meu desconforto temporário valer a pena.

Grande parte do nosso viver significa “passar por” provações e problemas que são inevitáveis em nosso mundo ímpio. Uma destas provações é a perseguição. Os discípulos certamente descobriram esta verdade, pois conheciam as bênçãos que Jesus tem à disposição daqueles que são Seus seguidores, mas eles encontraram forte resistência quando tentaram contá-las aos outros (Atos 14:5).

Nós que optamos pelo caminho de Deus e sabemos por experiência própria que este é “um caminho sobremodo excelente” (1 Coríntios 12:31 — R.C. 1995), perseveraremos, mesmo quando tivermos que enfrentar perigos e dificuldades. Agindo assim mostraremos aos outros uma bela demonstração da paz, misericórdia e perdão de Deus. A alegria que nos espera validará o nosso desconforto temporário.

Terra — o território de provações; céu — o território das alegrias.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Ninguém lembrava!

David H. Roper
Eclesiastes 9:13-18
…Um homem […] sábio, que a [a cidade]
livrou pela sua sabedoria; contudo, ninguém se
lembrou mais daquele pobre. (Eclesiastes 9:15)
Ester 6–8
Atos 6

No comentário sobre Eclesiastes 9:15, Martinho Lutero menciona a história de Temístocles, o soldado e estadista que comandou a tropa ateniense. Através de sua estratégia, ele venceu a Batalha de Salamina, expulsou o exército persa do território grego e salvou a sua cidade. Poucos anos depois, caiu no ostracismo, foi odiado pelos cidadãos e banido de Atenas. Portanto, conclui Lutero: “Temístocles fez muitos benefícios para sua cidade, mas recebeu muita ingratidão.”

Parece que por algum motivo o povo ignora ou esquece rapidamente o bem que o homem pobre e humilde realiza através da sua sabedoria. Não importa. “[Ainda assim] melhor é a sabedoria do que a força” mesmo se “a sabedoria do pobre é desprezada” (Eclesiastes 9:16). É melhor ser um sábio calado e honesto que, apesar de esquecido, deixa um rastro de muitos benefícios, do que um tolo arrogante e vociferante que embora aplaudido por muitos “destrói muitas cousas boas” (Eclesiastes 9:18).

Da mesma forma, o que importa, no final, não é o reconhecimento e a gratidão que recebemos pela obra que realizamos, mas as almas das pessoas em quem semeamos sementes de justiça. Em outras palavras: “…a sabedoria é justificada por todos os seus filhos” (Lucas 7:35). Quem você influenciou através da sua sabedoria piedosa?

O sábio estabelece seus alvos terrenos almejando os lucros celestiais.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma ameaça imaginária

Gênesis 33:1-4
…Esaú correu-lhe ao encontro
e o abraçou… (Gênesis 33:4)
Ester 3–5
Atos 5:22-42

Na primavera do ano passado, a janela de um dos cômodos da nossa casa foi atacada diversas vezes por um cardeal. O pássaro empoleirava-se no peitoril da janela, sacudia suas penas, gorjeava alto e voava em direção ao vidro.

Fiz uma pesquisa e descobri que os cardeais são territorialistas. Enquanto constroem o ninho, expulsam outros cardeais que disputam o mesmo espaço. Este pássaro aparentemente viu o seu reflexo em nossa janela e achou que era outro cardeal. A ameaça não era real; era apenas uma ilusão.

No Antigo Testamento, vemos uma situação na qual Jacó imaginou uma ameaça que na verdade era imaginária. Anos antes, Jacó roubara a bênção que seu pai daria ao seu irmão Esaú. Agora, após muitos anos de separação, os irmãos se encontrariam novamente. Jacó achou que Esaú poderia feri-lo, e enviou antecipadamente presentes como oferta de um acordo de paz. Em seguida, quando viu Esaú se aproximando com 400 homens, Jacó entrou em pânico. Entretanto, o que Jacó achou que era uma tropa de ataque, na verdade era um comitê de recepção. “Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (Gênesis 33:4).

Às vezes, nos relacionamentos interpessoais interpretamos uma situação de forma incorreta. Temos que pedir ao Senhor que nos dê discernimento para que uma amizade não se perca devido a ameaças imaginárias.

Não tema um suposto inimigo, mas confie no Senhor, para fazer um novo amigo.

domingo, 20 de junho de 2010

Obrigado, papai

Albert Lee
1 Tessalonicenses 2:1-12
…como pai a seus filhos, a cada um de vós,
exortamos, consolamos e admoestamos…
(1 Tessalonicenses 2:11-12)
Ester 1–2
Atos 5:1-21

O maior número de chamadas interurbanas nos Estados Unidos é feito no Dia das Mães. No entanto, o Dia dos Pais é o campeão no número de chamadas a cobrar. Parece que os filhos ainda dependem dos pais como provedores, mesmo quando estão longe de casa.

Os pais são necessários e queridos não apenas pelo apoio financeiro. Embora 1 Tessalonicenses 2:10-12 seja direcionado primeiramente aos líderes da igreja, Paulo comenta a respeito das similaridades entre pais e líderes. Ele declara: “…como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos…”.

Exortar significa “chamar para perto”. É fácil para os pais acharem que se exige deles somente a provisão financeira. Todavia os filhos precisam de seu encorajamento constante.

A palavra confortar significa “consolar”. Nada mais é tão precioso para um filho do que o tempo que o pai dedica para ouvi-lo e para conversar.

Admoestar significa “aconselhar”. Os pais incentivam os filhos confirmando a veracidade da Palavra de Deus quando a vivenciam diante deles. E, até mesmo nos fracassos, confirmam o que é certo ao pedirem perdão.

Podemos ser gratos pelos pais que ajudam seus filhos a “[viverem] por modo digno de Deus” (1 Tessalonicenses 2:12).

Bons pais refletem o Pai Celestial.

sábado, 19 de junho de 2010

A brevidade da vida

Salmo 90
Os dias da nossa vida sobem a setenta anos […]
neste caso, o melhor deles é canseira e enfado,
porque tudo passa rapidamente… (Salmo 90:10)
Neemias 12–13
Atos 4:23-37

Em 19 de outubro de 2008, soube da notícia da morte de Levi Stubbs, líder e vocalista de um grupo musical americano, que falecera aos 72 anos de idade. Quando era criança eu gostava desse quarteto, especialmente a voz apaixonante e cheia de emoção de Stubbs. Jamais o conheci ou assisti a uma de suas apresentações, ainda assim seu falecimento afetou-me profundamente.

Acho que por trás da minha tristeza, estava o lembrete de que eu também estou envelhecendo. A morte de alguém que eu ouvia na juventude me faz lembrar que o tempo não para — está acabando!

No único salmo atribuído a Moisés, ele escreveu: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Salmo 90:10). Não queremos ouvir essas palavras. Desejamos permanecer eternamente jovens, mas as Escrituras nos lembram que os anos passam e um dia a morte chegará.

Temos aqui duas questões essenciais: Estou pronto para “partir, pois tenho Cristo como meu Salvador? Uso os meus breves dias para agradar aquele que me ama eternamente?

Como você está enfrentando — não importa a sua idade — os desafios que surgem com a brevidade da vida?

Você não pode controlar a duração da sua vida, somente a profundidade.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Segurança?

1 Timóteo 6:6-10, 17-19
Exorta aos ricos […] que não sejam orgulhosos,
nem depositem a sua esperança na instabilidade
da riqueza, mas em Deus… (1 Timóteo 6:17)
Neemias 10–11
Atos 4:1-22

Durante a crise financeira em 2008, uma viúva perdeu um terço da sua renda após a falência do banco em que confiava. Um famoso jornal americano citou a sua resposta chorosa como exemplo dos sentimentos de muitas pessoas que enfrentavam situação semelhante: “Você pensa, ‘isso não pode estar acontecendo’. O que ainda é seguro?”

Tragédias e tempos difíceis sempre abalam nosso pensamento. Nossos melhores planos e esperanças podem ser destruídos por acontecimentos além do nosso controle. Somos lembrados de que há somente uma única fonte de segurança verdadeira no mundo em transformação. Com nova perspectiva, refletimos sobre as palavras de Paulo: “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida” (1 Timóteo 6:17-19).

Quando nossos recursos diminuem, podemos enriquecer em boas obras, generosidade e ao repartir com os outros. Se a estabilidade financeira retornar, não precisaremos nos apegar tanto ao que recebemos, confiando unicamente em Deus.

Estamos seguros somente nele.

Em tempos de incertezas, nossa segurança está unicamente em Deus.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Por que sofrer?


Philip Yancey
Mateus 5:1-12
Bem-aventurados os humildes
de espírito… (Mateus 5:3)

Neemias 7–9
Atos 3


Jesus ensinou que o mundo visto da perspectiva de Deus está posicionado a favor dos oprimidos. Este ensino aparece no Sermão do Monte e em outras declarações de Jesus: “muitos primeiros serão os últimos” (Mateus 19:30; Marcos 10:31; Lucas 13:30) “…e o que se humilha será exaltado” (Lucas 14:11; 18:14). Entretanto, por que Deus escolheria dar atenção especial para os oprimidos?

1. O sofrimento nos ajuda a perceber nossa urgente necessidade de redenção.

2. O sofrimento nos ajuda a experimentar nossa dependência de Deus e a interdependência uns dos outros.

3. O sofrimento nos ajuda a estabelecer a diferença entre necessidades e luxos.

4. O sofrimento nos ajuda a responder ao chamado do Evangelho, pois ficamos tão desesperados que clamamos a Deus.

Os pobres, os famintos, os que choram e aqueles que sofrem são bem-aventurados (Mateus 5:3-6), porque a falta de autossuficiência é evidente para eles todos os dias. Eles precisam recorrer a alguma fonte para encontrar força. As pessoas que são ricas, bem-sucedidas e belas podem viver seus dias fiando-se em seus dons naturais. No entanto, as necessitadas, dependentes e insatisfeitas com a vida estão mais propensas a acolher o dom gratuito do amor de Deus.

“Bem-aventurados os humildes de espírito…” Por quê? Porque… “deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).

Quanto mais fracos nos sentirmos, maior será a nossa dependência de Deus.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O cisco

Dave Branon
Mateus 7:1-6
Por que vês tu o argueiro no olho
de teu irmão, porém não reparas na trave
que está no teu próprio? (Lucas 6:41)
Neemias 4–6
Atos 2:22-47

Era apenas um cisco, um pequeno corpo estranho que flutuava pelo ar num dia de muito vento enquanto eu cortava a grama. De algum modo este cisco entrou em meu olho esquerdo.

Nas horas seguintes aquele pequeno corpo estranho causou uma irritação considerável. Tentei retirá-lo lavando os olhos. Minha esposa, que é enfermeira, tentou de tudo. Finalmente, fomos ao hospital, onde a equipe médica de plantão também não conseguiu removê-lo. Somente após aplicar uma pomada e esperar muitas horas de desconforto, consegui me livrar do cisco.

O cisco, pequeno e irritante, me trouxe uma nova percepção do ensino de Jesus em Mateus 7 sobre criticar os outros. Meu primeiro pensamento foi sobre a praticidade dessa ilustração. Usando a figura literária da hipérbole — que engrandece a verdade com eficiência, Jesus explicou aos Seus ouvintes como é tolice criticar alguém sem perceber a própria culpa pelos seus erros. Se você conseguir encontrar o pequeno cisco no olho de outra pessoa enquanto ignora a trave no seu próprio, algo está errado. Deveria ser impossível ignorarmos nossas próprias falhas, enquanto apontamos as dos outros.

É óbio que na vida cristã não deve existir a atitude de superioridade.

Analise a sua vida antes de procurar por insignificâncias na vida dos outros.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Uma bela melodia

Joe Stowell
1 Pedro 2:9-12
...a fim de proclamardes as virtudes
daquele que vos chamou das trevas para
a sua maravilhosa luz. (1 Pedro 2:9)
Neemias 1–3
Atos 2:1-21

Na primavera de 2009 Susan Boyle subiu ao palco de um famoso show de talentos da TV britânica Britain’s Got Talent. Comparada aos outros concorrentes, tinha uma aparência bem simples. Ninguém esperava muito quando ela segurou o microfone. Porém, ela começou a cantar. Fascinados, os jurados estavam claramente surpreendidos e envolvidos pela beleza e força da voz que encheu o auditório, enquanto a platéia entusiasmada aplaudia em pé. Todos ficaram surpresos por uma canção tão encantadoramente bela, vinda de uma fonte tão improvável.

Todos nós podemos ser fontes improváveis, quando se trata da beleza de Jesus fluindo de nós. Foi esta a maneira que Ele planejou. Pessoas comuns como você e eu nos revezamos no palco da vida diante do público cético do mundo, para que os nossos; amigos, familiares e todos aqueles que atuam nos palcos de nossas vidas, vejam e ouçam o que irradiamos sobre o amor e a graça de Jesus Cristo.

Gosto do lembrete de Pedro, de que somos “…povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de [proclamarmos] as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9). Você pode achar que é uma fonte improvável, mas quando permitir que o Senhor flua através de você, o mundo espectador ficará em pé e assistirá.

A beleza de Jesus pode emergir das fontes mais improváveis.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A boa história

Anne Cetas
Lucas 23:44–24:3
E encontraram a pedra removida do sepulcro;
mas, ao entrarem, não acharam o corpo
do Senhor Jesus. (Lucas 24:2-3)
Esdras 9–10
Atos 1

As pesquisas demonstram que as pessoas lembram-se mais das imagens negativas do que das positivas. Embora as pessoas declarem que desejam distanciar-se do bombardeio de más notícias na mídia — reportagens sobre tragédias, doenças e reveses econômicos — o estudo sugere que suas mentes são atraídas por esses fatos.

Katherine Hankey (1834–1911) estava mais interessada em “boas-novas”, pois desejava que jovens mulheres conhecessem a Cristo. Em 1866, ela adoeceu. Enquanto acamada, pensou em todos aqueles com quem compartilhara a história da redenção de Jesus e desejou que alguém viesse visitá-la e confortá-la com “a velha, velha história.” Escreveu o poema que mais tarde se tornaria o hino “A Velha História” (CC 50):

Não nos cansamos de ouvir a história do amor de Deus que enviou Seu único Filho ao mundo (João 3:16). Ele viveu uma vida perfeita, tomou sobre si nosso pecado ao ser crucificado e ressuscitar (Lucas 23:44–24:3). Ao recebê-lo como Salvador, Ele nos dá vida eterna e nos tornamos Seus filhos (João 1:12).

Conte a velha história de Jesus e Seu amor. Todos precisam ouvir as boas-novas.

As boas-novas de Cristo são as melhores notícias deste mundo.

domingo, 13 de junho de 2010

Corra!

Bill Crowder
1 Coríntios 9:19-27
Não sabeis vós que… todos, na verdade,
correm, mas um só leva o prêmio?
Correi de tal maneira que o alcanceis.
(1 Coríntios 9:24)
Esdras 6–8
João 21

No premiado filme Carruagens de Fogo, um dos personagens é o lendário corredor britânico Harold Abrahams. Ele está obcecado pela vitória, mas numa das provas classificatórias dos 100 metros livres para as Olimpíadas de 1924, sofreu uma derrota retumbante para o rival Eric Liddell. A reação de Abrahams é de total desespero. Quando sua namorada Sybil, tenta motivá-lo, irado Harold afirma: “Eu corro para vencer. Se não posso vencer, não correrei!” Sybil lhe responde com sabedoria: “Se não correr, não poderá vencer.”

A vida é cheia de reveses, e nós como cristãos, não estamos imunes às decepções que nos fazem querer desistir. Todavia, na maratona da vida cristã, Paulo nos desafia a continuar correndo. Ele disse aos coríntios: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis” (1 Coríntios 9:24). Paulo afirma que devemos correr com fidelidade, impulsionados por saber que corremos para honrar nosso Rei e receber dele uma coroa eterna.

Se falharmos em nossa corrida — se deixarmos de servir a Deus ou cairmos em pecado devido às dificuldades — arriscaremos perder uma recompensa maravilhosa que poderíamos ter ganhado se tivéssemos feito o nosso melhor.

Sybil estava certa: “Se você não correr, não poderá vencer.”

Melhor do que receber prêmios será ouvir o Mestre dizer: “Muito bem!”

sábado, 12 de junho de 2010

O urso panda atirador

2 Timóteo 2:1-15
Procura apresentar-te a Deus aprovado
[…] que maneja bem a palavra da verdade. (2 Timóteo 2:15)
Esdras 3–5
João 20

Em seu livro Eats, Shoots & Leaves (traduzido como: Come, Brotos & Folhas) Lynne Truss lamenta o problema causado pelos erros gramaticais de pontuação. Ela conta a engraçada história de um urso panda que ao entrar numa lanchonete, pede um sanduíche, come-o, e então saca uma arma e começa a atirar. Quando o garçom lhe pede que explique o seu comportamento, o urso panda lhe entrega um guia de orientações sobre a vida selvagem, com pontuações incorretas, para que o garçom procure a descrição do panda. Está escrito: “Panda. Grande mamífero preto e branco semelhante a um urso, nativo da China. Come, Brotos & Folhas.”

Uma vírgula após a palavra come é um erro que muda completamente o significado do resto da frase. Os substantivos brotos e folhas (shoots, leaves) traduzem-se também pelos verbos (atirar e sair). A mensagem tanto pode ser traduzida como — come, atira e sai ou come brotos e folhas.

No estudo bíblico também é importante ser cuidadoso com as palavras. Paulo nos ensina a “manejar bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15). A expressão “manejar bem” referia-se ao hábil artesão que corta algo com precisão. Neste contexto, significa dedicar tempo para estudar a Bíblia com cuidado, buscando a orientação do Espírito Santo em oração. Significa ensinar a verdade corretamente. Discernir e transmitir a verdade de Deus com acuidade deve ser a prioridade de todo cristão consciente.

Dedique-se ao estudo da Bíblia e pratique as lições que aprender.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pare para ajudar

Marvin Williams
Lucas 10:30-37
…amarás o teu próximo
como a ti mesmo. (Lucas 10:27)
Esdras 1–2
João 19:23-42

O Dr. Scott Kurtzman, cirurgião-chefe de um hospital americano, estava em seu caminho para dar uma palestra quando testemunhou um terrível acidente envolvendo 20 veículos. O médico, automaticamente, agiu por impulso, abriu caminho entre a montanha de ferragens e gritou: “Quem precisa de ajuda?” Após uma hora e meia de atendimento, as vítimas foram encaminhadas para os hospitais da região, o Dr. Kurtzman comentou: “Alguém com as minhas habilidades não pode simplesmente ignorar uma pessoa ferida. Recuso-me a viver assim.”

Jesus contou uma parábola sobre um homem que parou para ajudar o próximo (Lucas 10:30-37). Um judeu havia sido atacado, despido, roubado e abandonado à morte. Um sacerdote judeu e um levita passaram por ali, viram o homem e atravessaram dirigindo-se ao outro lado. Veio a seguir um samaritano desprezado, viu o homem e, encheu-se de compaixão. Sua compaixão transformou-se em ação; ele tratou dos ferimentos do homem e o levou para uma hospedaria, cuidou dele enquanto pôde, pagou por todas as suas despesas médicas e prometeu ao dono da hospedaria que voltaria para pagar as despesas adicionais.

Há pessoas que sofrem ao nosso redor. Movidos pela compaixão por suas dores, sejamos aqueles que param para ajudar.

A compaixão produz ação.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Constante oração

Cindy Hess Kasper
1 Timóteo 2:1-7
[Orem] em favor dos reis e de todos
os que se acham investidos de
autoridade… (1 Timóteo 2:2)
2 Crônicas 34–36
João 19:1-22

Emma Gray faleceu aos 95 anos de idade, em junho de 2009. Por mais de duas décadas, ela foi a faxineira de um casarão. Todas as noites enquanto trabalhava, ela orava por bênçãos, sabedoria e segurança para o seu patrão.

Embora Emma tenha trabalhado no mesmo local por 24 anos, os ocupantes dessa residência mudavam a cada quatro anos, aproximadamente. Durante anos, Emma dedicou parte da noite para orar por seis presidentes americanos: Eisenhower, Kennedy, Johnson, Nixon, Ford e Carter.

Emma tinha as suas preferências pessoais, mas orava por todos. Ela seguia a orientação que lemos em 1 Timóteo 2 para interceder por “todos os que se acham investidos de autoridade” (v.2). Os versículos prosseguem falando sobre como viver “vida tranquila e mansa” e ser uma pessoa piedosa e reverente “é bom e aceitável diante de Deus […] o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:2-4).

Porque Deus “atende à oração dos justos” (Provérbios 15:29), quem sabe como Deus usou as constantes orações de Emma? Em Provérbios 21:1 lemos: “Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do Senhor; este, segundo o seu querer, o inclina.”

Como Emma, devemos interceder por nossos líderes. Deus está lhe chamando a orar em favor de alguém hoje?

Para influenciar líderes para Deus, interceda junto a Deus por líderes.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Não é justo

Joe Stowell
Salmo 103:1-10
Não nos trata segundo os nossos pecados,
nem nos retribui consoante as
nossas iniquidades. (Salmo 103:10 )
2 Crônicas 32–33
João 18:19-40

“Não é justo!” Não importa se você disse isso ou pelo menos teve esse pensamento, deve admitir ser difícil ver alguém fugir com algum objeto e não receber o que merece. Aprendemos isto cedo na vida. Pergunte aos pais de qualquer adolescente. As crianças odeiam ver seus irmãos escaparem impunes de algo pelo qual eles já receberam punição. Por essa razão, delatam-se uns aos outros tão rapidamente. Contudo, nunca deixamos de agir da mesma forma. No nosso modo de pensar; justiça significa que — os pecadores merecem a ira de Deus e nós, os bons, merecemos Seus aplausos.
Entretanto, se Deus agisse com este tipo de “justiça” todos nós seriamos consumidos pelo Seu julgamento! Podemos ser gratos por isto: “[Deus] não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades” (Salmo 103:10). Devíamos ficar contentes, não resmungar, por Deus optar pela misericórdia ao invés da justiça e por Ele estar disposto a estender graça até mesmo sobre aqueles que não a merecem e estão irremediavelmente perdidos. E enquanto refletimos sobre isso, quando foi a última vez que permitimos que a graça triunfasse sobre a justiça com alguém que nos ofendeu?
Não é a justiça de Deus, mas a Sua misericórdia que permite que haja “júbilo no céu por um pecador que se arrepende” (Lucas 15:7). Pessoalmente, eu sou grato a Deus por não ter sido “justo” comigo! E você?

____________________________________________________________________
Podemos demonstrar misericórdia pelos outros porque Deus demonstrou misericórdia por nós.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ajude-me

David H. Roper
Salmo 139:7-12
Venha a tua mão socorrer-me… —Salmo 119:173
2 Crônicas 30–31
João 18:1-18

Recentemente estava pescando com alguns amigos e entrei numa corrente de águas que era forte demais para as minhas pernas envelhecidas. Eu devia saber, pois todos sabem que é impossível entrar numa corrente de água da qual não se consegue sair.

Senti o pavor, aquele que você sente quando percebe que está em grandes apuros. Mais um passo e seria arrastado pela correnteza.

Fiz a única coisa que consegui pensar: chamei um amigo que estava por perto e que é mais jovem e mais forte que eu. “Ei, Lauro!” gritei: “Será que você pode me dar uma mão?” Meu amigo entrou na correnteza, esticou o seu braço forte e me levou às águas tranquilas.

Alguns dias depois enquanto lia o Salmo 119, me deparei com o versículo 173: “Venha a tua mão socorrer-me…”. Pensei naquele dia no rio e noutros dias nos quais “entrei” em situações difíceis, superestimando minha capacidade limitada e colocando-me pessoalmente, ou meus entes queridos, em perigo. Talvez você esteja nessa situação hoje.

Existe socorro por perto, um Amigo que é muito mais forte do que você e eu, juntos — alguém cujas mãos podem nos sustentar (Salmo 139:10). O salmista também fala a respeito dele: “O teu braço é armado de poder, forte é a tua mão, e elevada, a tua destra (Salmo 89:13). Você pode clamar a Deus: Dê-me uma mão!” e Ele correrá para perto de você.

Quando a adversidade nos atingir, Deus estará pronto para nos fortalecer.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Despenseiro da graça

Julie Ackerman Link
1 Coríntios 15:1-11
Servi uns aos outros, cada um conforme
o dom que recebeu, como bons despenseiros
da multiforme graça de Deus. (1 Pedro 4:10)
2 Crônicas 28–29
João 17

Na semana passada tive muitas oportunidades de demonstrar graça. Não fui perfeita, mas fiquei satisfeita com a maneira como lidei com uma determinada situação. Ao invés de ficar zangada, eu disse: “Compreendo como isso pôde ter acontecido. Certamente cometi minha parcela de erros” e parei por aí.

Conforme a minha própria escala de pontuação, merecia uma nota elevada. Não perfeita, mas quase. Escondido no fundo da minha mente (odeio admitir) estava o pensamento de que talvez sendo bondosa pudesse esperar ser tratada da mesma forma no futuro.

No domingo seguinte pela manhã, nossa congregação estava cantando “Preciosa Graça de Jesus ” e de repente a audácia da minha atitude me atingiu nos versos “Preciosa a graça de Jesus! Que um dia me salvou” (HCC 314).

Onde eu estava com a cabeça?! A graça que demonstramos aos outros não vem de nós. A única razão pela qual podemos “dar” graça a todos é porque já a recebemos de Deus. Podemos transmitir somente aquilo que recebemos dele.

Bons despenseiros buscam oportunidades para transmitir aos outros o que já receberam do Senhor. Que todos nós sejamos “bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4:10).

Quando você conhecer a graça de Deus, desejará demonstrá-la.

domingo, 6 de junho de 2010

Um herói que curava

David C. McCasland
1 Pedro 3:8-17
…Não vos amedronteis,
portanto, com as suas ameaças,
nem fiqueis alarmados. (1 Pedro 3:14)
2 Crônicas 25–27
João 16

O cabo Desmond Doss foi o primeiro objetor de consciência a receber a Medalha de Honra do Congresso, a mais elevada condecoração militar americana. Um dedicado seguidor de Cristo, Doss acreditava que era errado matar os outros, mas queria servir ao país, assim voluntariou-se como médico. Durante o treinamento os seus companheiros o ridicularizavam por se recusar a disparar um tiro. Zombavam dele quando lia sua Bíblia ou se ajoelhava ao lado da cama, à noite, para orar. Porém, em combate, a história era diferente.

Durante a batalha por Okinawa, na Segunda Guerra Mundial em maio de 1945, Doss arriscou a vida diversas vezes para resgatar centenas de homens feridos. Com suas atitudes altruístas, ele conquistou a gratidão e o respeito dos seus antigos críticos e daqueles cuja vida ele salvou.

Diante da crítica injusta, Pedro disse aos seus companheiros cristãos: “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados” (1 Pedro 3:14). Ele os exortou a honrar a Deus em seus corações e a estarem preparados para responder respeitosamente a todos que pedissem explicações sobre a esperança que está neles (v.15).

Que a nossa resposta, diante de um mundo ferido que muitas vezes é hostil em relação a Cristo, seja uma demonstração do amor de Deus.

Retribuir o bem com o bem é humano; retribuir o mal com o bem é divino.

sábado, 5 de junho de 2010

Determinação implacável

Joe Stowell
2 Coríntios 5:16-21
…Deus, que nos reconciliou
consigo mesmo por meio de
Cristo e nos deu o ministério
da reconciliação. (2 Coríntios 5:18)
2 Crônicas 23–24
João 15

Um dos maiores privilégios que tive ao trabalhar no Instituto Bíblico Moody foi ouvir a respeito de ex-alunos que impactaram o mundo para Cristo. As suas histórias de sacrifício, perseverança e paixão pelo evangelho foram inspiradoras.

No final do século 19, Mary McLeod Bethune passou dois anos estudando no Instituto Moody em Chicago, preparando-se para ser missionária na África. Contudo, depois de formada, nenhuma agência missionária lhe concedia uma oportunidade de servir no campo missionário, por ser uma mulher afro-americana. Impossibilitada de realizar o sonho de servir na África, ela não desistiu de seu chamado para servir Jesus. Destemida, iniciou uma pequena escola para meninas afro-americanas, na Flórida, que mais tarde se transformaria no Bethune-Cookman College. Ela tornou-se uma influência poderosa para a transformação da condição social da mulher.

A herança de Mary foi moldada pela sua determinação em servir Jesus, mesmo diante de sonhos frustrados. Ela sabia que Deus lhe confiara “o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5:18) — e não desistiria.

Essa não foi uma ordenança somente para Mary McLeod Bethune. Dizer às pessoas que elas podem se reconciliar com Deus através de Jesus é um chamado ministerial para todos nós. Descubra uma maneira de fazer a diferença para Jesus hoje — exatamente onde você está!

Uma das qualidades que Deus busca em Seu povo é um coração disposto a servi-lo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Negação plausível

Bill Crowder
Salmo 51:1-10
…o Senhor não vê como vê o homem.
O homem vê o exterior, porém o Senhor,
o coração. (1 Samuel 16:7
)
2 Crônicas 21–22
João 14

Ao responder às acusações de escândalo e improbidade feitas pela mídia, o político culpado reagiu com a alegação: “Não me recordo desses fatos.” Era uma nova tentativa de uma figura pública de aplicar a estratégia chamada de “negação plausível”. Quando as pessoas buscam criar uma rede de proteção pessoal tentando convencer os outros de que desconheciam os fatos que viriam à tona — ocorre este tipo de negação. Outra pessoa assume a culpa e se torna o bode-expiatório pelos erros da pessoa culpada.

Às vezes, os cristãos têm o seu tipo particular de negação plausível. Declaramos ignorância quanto ao nosso comportamento errado, racionalizamos, ou culpamos os outros — mas Deus conhece a verdade. A Bíblia nos diz: “O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração (1 Samuel 16:7). Isto é verdade, não importa se o coração é puro ou se é um coração corrompido disfarçado em falsas declarações de inocência. Podemos enganar os outros que veem apenas o nosso exterior, porém Deus vê a realidade dos nossos corações — seja boa ou má.

É sábio, portanto, confessar humildemente nossas falhas ao Senhor. Ele quer que admitamos a verdade (Salmo 51:6). A única maneira de escaparmos do pecado e restaurarmos nossa comunhão com Deus é reconhecer e confessar-lhe o nosso pecado (vv.3-4).

Podemos ser bem-sucedidos em enganar os outros, mas Deus conhece nossos corações.

"Deus cuida"

(Marcelo Matias, Serafina Correa/RS) Leitura Bíblica: 1 Reis 19.1-7 _______________ Lancem sobre [Deus] toda a sua ansiedade, porque ele tem...