quinta-feira, 1 de julho de 2010

Levanta e Sacode a Poeira

Jaime Fernandez Garrido

Os participantes das provas de atletismo se caracterizam por sua resistência. Independente da especialidade são necessárias horas e horas de disciplina e de trabalho contínuo. Alguns chegam ao auge depois de muita persistência nos treinamentos e na competição: este é o caso de Javier Sotomayor, cubano, recorde mundial de salto em altura (2,45 m, em 1995) e vencedor do Prêmio Príncipe de Astúrias. Muitos dias treinando, correndo e saltando.
Quando uma pessoa corre grandes distâncias, dentro do atleta ocorrem processos físicos e psicológicos muito interessantes. Quando o corpo começa a se aquecer, as glândulas sudoríparas liberam líquidos para refrescá-lo. Quando as pernas e todo o corpo em geral necessitam de mais oxigênio, o cérebro ordena ao coração que acelere suas batidas e bombeie mais sangue a todo o organismo. Este sangue não vai todo na mesma direção. A parte superior do corpo recebe uma quantidade muito pequena, enquanto que a grande maioria vai do coração para as pernas. Os vasos sanguíneos destas se dilatam para receber este sangue suplementar. Ao mesmo tempo, a respiração se faz mais profunda para que o oxigênio chegue a todos os lugares do corpo. Ainda que nos sintamos cansados, o corpo reage com força para continuar correndo.
Como é importante chegar à meta! Como é importante correr e não desmaiar!
Deus nos deu um corpo que é capaz de fazer verdadeiros “milagres interiores” para seguir adiante, mas a carreira não depende só do nosso físico, mas também da nossa mente.
É a mente que muitas vezes nos força a abandonar, e que em muitas situações na vida nos diz: “não vale a pena seguir”; já caiu tantas vezes, se sente tão cansado. Abandona de uma vez! Muitas vezes estamos a ponto de fazer isto mesmo. O importante, no entanto, é alcançar à meta. Não importa as vezes que caiamos, nem o cansaço que sintamos. O importante é chegar! Ninguém pode se livrar das quedas, mas sim de ser derrotado. A Bíblia nos diz que ainda que caiamos sete vezes, tornemos a nos levantar! É verdade que, quando caímos, temos a impressão de que não poderemos continuar. Talvez na nossa vida cristã tenhamos caído centenas de vezes no mesmo lugar e parece que Deus ficou muito longe. “O que Ele pensará de mim agora? Outra vez estou no chão!” Não fique aí! O importante é seguirmos adiante e não perdermos nosso amor e obediência a Deus. O que Deus mais admira em nós é nossa lealdade (Oséias 6:6), apesar de nossas quedas. Não fique no chão. Prossiga para o alvo e seja leal a Deus. O prêmio está muito próximo.

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