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Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam
agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador! (Salmo 19.14)
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Na leitura bíblica de hoje encontramos uma das mais
sinceras e profundas orações já registradas. O rei Davi pergunta ao Senhor se há
alguém que pode discernir os próprios erros. Depois ele pede a Deus que o
absolva dos erros que ele desconhece. A seguir, pede perdão pelos pecados que
cometeu sabendo o que fazia.
Alguém observou que não há ninguém que ignore o que
é certo e errado. Nas mais rudes sociedades que encontrarmos, descobriremos
algum código de conduta, com tão poucas diferenças entre uma e outra que é
impossível negar que haja uma Lei da Natureza Humana. Em todas repete-se o
mesmo fenômeno: há alguma lei, mas o povo jamais a consegue cumprir. O que se
cumpre em toda parte é Romanos 3.23: “Todos pecaram...” Os homens criam as
leis, mas não conseguem obedecer a elas. Alguém também já disse: “Todas as
vezes que critico o meu próximo, estou falando de mim mesmo, pois o que vejo nos
outros é o que sou”. Os próprios malfeitores têm suas leis, que aplicam
rigidamente a quem não as segue. No mundo do crime, a pena de morte é
corriqueira. Para si mesmo, porém, o criminoso é flexível e justifica tudo o
que faz. É tipicamente humano.
Vamos, porém, à oração de Davi. Ele confessa ao
Senhor: “Além de não ser capaz de perceber que pequei, não sou capaz de evitar
os pecados intencionais e, pior de tudo, preciso de tua ajuda, para não
tornar-me escravo do pecado”. Será fácil admitir tais fatos diante de Deus?
Certamente não. Sobre suas ofensas a Deus, Davi confessa cegueira, gosto pelo
pecado e o perigo de tornar-se escravo deste. Ele finaliza com o desejo de
tornar-se agradável ao Senhor, expresso no versículo em destaque. Fica aí a
proposta para nós.
MJT
Reconhecer nossas faltas é o primeiro passo para resolvê-las. Confessá-las é o segundo.
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The words of my mouth and
the meditation of my heart be pleasing to thee, o Lord, my rock and my
Rescuer. (Psalm 19.14)
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In today's scriptural reading
we find one of the most sincere and deepest prayers ever recorded. King David
question if anyone can discern his own mistakes. After he asks God that absolve
the errors that he cannot understand. Next, ask forgiveness for the sins they
committed knowing what he was doing.
Someone noted that there is no
one who ignore what is right and wrong. In the coarsest societies we find, we
will discover some code of conduct, with so few differences between one and another
that is impossible to deny that there is a law of human nature. In all repeat
the same phenomenon: is there a law, but the people can never fulfill. What is
fulfilled everywhere is Romans 3.23: "all have sinned ..." Men create
the laws, but they can't abide by them. Someone said: "every time I
criticize my neighbor, I'm talking about myself, because I see in others is
what I am". The criminals have their own laws, which apply rigidly to
those who do not follow them. In the world of crime, the death penalty is
commonplace. For himself, however, the criminal is flexible and justify
everything you do. Is typically human.
Come on, however, the prayer
of David. He confesses to the Lord: "in addition to not being able to
realize that I have sinned, I'm not able to avoid the intentional sins and,
worst of all, I need your help, not to become a slave of sin." It will be
easy to admit such facts before God? Certainly not. On their offense to God,
David confesses blindness, taste for sin and the danger of becoming a slave of
this. He ends with the desire to become pleasing to the Lord, the verse
highlighted. Is there a proposal to us.
MJT
Recognize our faults is the first step to resolve them. Confess them is
the second.
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