Jejum
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Foi de fato para mim que jejuaram? (Zacarias
7.5b).
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Jejuar é uma disciplina
espiritual conhecida há séculos pelos cristãos, e antes já pelos judeus e
outros povos. O jejum nada mais é que a abstenção de alimento para dedicar o tempo,
a concentração e os sentidos para a oração e a súplica diante de Deus. O texto
da leitura de hoje nos traz uma importante lição sobre o jejum: qual a
motivação que temos ao jejuar?
O jejum criticado por Deus
por meio do profeta Zacarias é aquele feito por interesse próprio: para
alcançar algo material, que não durará para a eternidade. Isto não significa
que você não possa jejuar e orar por sua própria cura, no caso de uma doença,
ou por um dom, para melhor servir a Deus. O jejum mal-intencionado busca algo
que só traz benefício para si mesmo. Trata-se de um jejum egocêntrico, no qual
se tenta obrigar a Deus, por meio de um sacrifício pessoal, a atender à nossa
vontade. O jejum legítimo é cristocêntrico! Isto é, ao jejuarmos buscamos o
interesse de Jesus em primeiro lugar. Deixamos de comer, de beber, ou até mesmo
nos privamos de televisão, internet ou outra diversão qualquer para nos dedicar
à oração, à súplica e a ouvir melhor a voz de Deus. Não é de se admirar que o
que Jesus pede de nós não é diferente daquilo que Deus ensinou por meio de
Zacarias: “Administrem a verdadeira justiça, mostrem misericórdia e compaixão
uns para com os outros” (verso 9).
O jejum cristocêntrico
suplica e clama a Deus por justiça, por mais amor neste mundo, por ações de
compaixão, por uma fé viva e ativa. Clama pelos necessitados, pelos pobres,
pelos que sofrem injustamente, pelos que vivem longe de Deus. Quem jejua tendo
Jesus como alvo maior encontra motivação, ânimo, alegria e oportunidades para
demonstrar justiça, misericórdia e compaixão nos seus relacionamentos, no
trabalho e na sociedade. O jejum abre nossos sentidos para perceber onde Deus
quer nos usar como seus instrumentos de amor e transformação.
A.S
O jejum cristocêntrico nos
liberta da tentação de buscar a Deus pelo que nós podemos ganhar.
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Fasting
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It
was in fact to me that fasted? (Zechariah 7.5 b).
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Fasting
is a spiritual discipline known for centuries by Christians, and previously by
the Jews and other peoples. Fasting is nothing but the abstention from food to
devote the time, concentration and the senses for prayer and supplication
before God. The text of the reading today brings us an important lesson about
fasting: what is the motivation we have to fast?
Fasting
criticized by God through the prophet Zechariah is that made by self-interest:
to achieve something material, that will not last for eternity. This doesn't
mean you can't fast and pray for your own healing, in the case of a disease, or
for a gift, to better serve the God. The malicious search fasting only brings
benefit to himself. It is a self-centered, which tries to force the God through
a personal sacrifice, the answer to our will. Legitimate fasting is
Christ-centered. That is, the jejuarmos seek the interest of Jesus in the first
place. We eat, drink, or even deprive us of television, internet or other fun
to devote ourselves to prayer, supplication and to hear God's voice better. No
wonder what Jesus asks of us is no different from what God taught through
Zechariah: "Administer true justice, show mercy and compassion toward
others" (verse 9).
Christ-centered
fasting and cry unto God begs for Justice, for more love in this world, by
actions of compassion, a living faith and active. Claims by the needy, the
poor, those who suffer unjustly, for living away from God. Who fast having
Jesus as larger target is motivation, encouragement, joy and opportunities to
demonstrate justice, mercy and compassion in your relationships, at work and in
society. Fasting opens our senses to figure out where God wants to use us as
his instruments of love and transformation.
AS
Christ-centered fasting frees us from the temptation to seek God by
which we can win.
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