Sem
Jeito
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Fiquei sem jeito de pedir ao rei que nos
concedesse uma escolta armada (Esdras 8.22a, bkja).
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O livro de Esdras conta a
história do retorno do povo de Deus do exílio na Babilônia e da reconstrução do
templo de Jerusalém. No texto que lemos, um grupo de judeus se prepara para
fazer a longa viagem da Babilônia para Jerusalém, e Esdras então conclama o
povo a jejuar e orar a Deus por uma viagem tranquila apesar dos perigos que
poderiam enfrentar. Isso mostra a prática da disciplina espiritual do jejum e
da oração na vida de Esdras e sua confiança em Deus – afinal, ele sabia que,
mais do que a proteção de um exército, ele deveria buscar a proteção divina.
Mas será que ela seria suficiente?! É muito interessante ver sua extrema
honestidade em expressar uma ponta de insegurança ao dizer, no versículo 22,
que só não pediu a escolta do exército ao rei da Pérsia porque ficou “sem
jeito” uma vez que já havia afirmado que contaria apenas com o favor e a
proteção de Deus! Quanta humanidade! Quanta coerência! Quanta maturidade!
Quanta verdade!
Apesar de ser um grande
líder, Esdras era humano. Confiava em Deus, mas estava receoso (e tinha motivos
para isso, já que levavam tesouros). O exército garantiria sua segurança e a do
povo que comandava, porém, se já havia dito ao rei que contaria com a ajuda de
Deus, para que chamar soldados? Jejuaram, oraram e entregaram essa viagem nas
mãos de Deus, e ele os guardou no caminho. Não há nada de errado em contar com
a segurança humana, nem em ser precavido fazendo seguro do carro e trancando a
porta de casa antes de dormir. Porém, em última instância nossa vida está nas
mãos de Deus. A oração e o jejum, antes de serem “artifícios” para tentar
constranger Deus a fazer o que pedimos, são práticas espirituais que nos levam
à consagração, reflexão e dependência da graça e do poder de Deus e a perceber
como ele age nos sustentando em suas mãos, independente da ação humana.
WMJ
É melhor ser sincero com
Deus do que demonstrar uma falsa confiança nele.
No Way
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I
was embarrassed to ask the King to grant us an armed escort (Ezra 8.22, bkja).
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The
book of Daniel tells the story of the return of the people of God of the exile
in Babylon and rebuild the Temple of Jerusalem. In the text we read, a group of
Jews prepares to make the long journey from Babylon to Jerusalem, and Ezra then
calls on the people to fast and pray to God for a smooth ride despite the
dangers that could face. This shows the practice of spiritual discipline of
fasting and prayer in the life of Ezra and your trust in God-after all, he knew
more than the protection of an army, he should seek the divine protection. But
will it be enough? It is very interesting to see your extreme honesty in
expressing a point of uncertainty by saying, in verse 22, you just asked the
army escort to the King of Persia because he was "embarrassed" as it
had already stated he would only with the favour and protection of God! How
much humanity. How much consistency. How much maturity. How much truth!
Despite
being a great leader, Ezra was human. Trust God, but I was afraid (and had
reason to be, since carrying treasures). The army would guarantee your safety
and that of the people who ran, however, said the King would have the help of
God, for to call soldiers? Fasted, prayed and delivered this trip in the hands
of God, and he kept along the way. There's nothing wrong with relying on human
security, nor be cautious doing car insurance and locking the door before going
to bed. However, ultimately our lives are in the hands of God. Prayer and
fasting, before being "gimmicks" to try and embarrass God to do what
we ask, are spiritual practices that lead us to consecration, and dependence on
the grace and power of God and understand how it acts on holding in your hands,
regardless of human action.
WMJ
It's better to be honest with God than to show a false confidence in him.
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