Reformador
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Por que vocês me chamam “Senhor, Senhor” e
não fazem o que eu digo? (Lucas 6.46)
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Ano passado
tive o privilégio de participar de um congresso internacional de igrejas
reformadas. O que é isso? São diversas igrejas protestantes que mantêm sua
doutrina e teologia alinhadas com os princípios da Reforma Protestante do
século XVI, movimento que teve Martinho Lutero e João Calvino como principais
expoentes. A Reforma questionou o inquestionável em sua época: a supremacia da
instituição religiosa que estava envolvida em tantos erros teológicos,
incoerências e corrupção. Quinhentos anos se passaram, e novas reformas se
fazem necessárias diante de tantos desvios das igrejas cristãs em relação à
proposta do evangelho pregado por Cristo.
Olhando para a
relação de Jesus com a religião instituída em seu próprio tempo, ele também
procurou ser um reformador. O texto de hoje retrata um Jesus que não se calava
diante da hipocrisia religiosa, da dominação e opressão impostas pela
instituição, e declarava sua indignação contra a religião que afasta de Deus em
vez de aproximar o ser humano dele. Jesus, mesmo sendo judeu e chamado de Rabi
(mestre) por seus discípulos, foi um pária em seu próprio sistema religioso.
Ele não foi um conformista. Não se calou diante das incoerências e mazelas
feitas em nome de Deus e pagou um preço alto por isso.
O pluralismo
das diversas vertentes de cristianismo, desde os mais descarados manipuladores
da fé alheia até os mais conservadores fundamentalistas, é tão grande que
pensar em uma Reforma hoje nos moldes da do século XVI seria impossível. Porém,
é possível reformar nosso coração e sua relação com Deus. Podemos olhar para a
ousadia de Jesus (e Lutero e Calvino) e seu desejo de tornar Deus mais próximo
das pessoas, fazendo nossa parte, mesmo que as consequências sejam difíceis,
pois seguir a Jesus é tudo, menos se parecer com um sepulcro pintado, bonito
por fora, mas podre por dentro!
WMJ
Se o interior não combina com o
exterior, é preciso fazer uma reforma!
Reformer
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Why
do you call me Lord, Lord "and do not do what I say? (Luke 6.46)
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Last
year I had the privilege of participating in an International Conference of
reformed churches. What is this? Are several Protestant churches that maintain
their doctrine and theology in line with the principles of the Protestant
Reformation of the 16th century movement that had Martin Luther and John Calvin
as main exponents. The Reformation questioned the unquestioned at the time: the
supremacy of religious institution that was involved in many theological
errors, inconsistencies and corruption. 500 years have passed, and further
reforms are necessary in the face of so many detours of the Christian churches
in the proposal of the Gospel preached by Christ.
Looking
at the relationship of Jesus with the religion established in his own time, he
also sought to be a reformer. The text today portrays a Jesus who wouldn't shut
up in the face of religious hypocrisy, of domination and oppression imposed by
the institution, and declared their outrage against the religion of God away
rather than bring the human being him. Jesus, even as a Jew and called Rabbi
(teacher) by his disciples, was an outcast in his own religious system. He was
not a conformist. Don't shut up on inconsistencies and evils done in the name
of God and paid a high price for it.
The
pluralism of various strands of Christianity, since the more brazen handlers of
the faith of others to the more conservative fundamentalists, is so big that
thinking about a reform today along the lines of the 16TH century would be
impossible. However, it is possible to reform our heart and his relationship
with God. We can look at the audacity of Jesus (and Luther and Calvin) and your
desire to make God closer to the people, doing our part, even if the
consequences are difficult, because following Jesus is anything but resemble a
painted Tomb, beautiful on the outside, but rotten inside.
WMJ
If the inside doesn't match the exterior, a reform!
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