Que dor!
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Poderia
eu trazê-la de volta à vida? Eu irei até ela, mas ela não voltará para mim (2 Samuel
12.23b).
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No momento em que
descobrimos que a nossa filha de 12 anos sofria de leucemia mieloide aguda,
perdemos nosso chão. Até então, pensava que eu fosse forte. Perguntei à médica
se essa doença tinha cura e ela me garantiu que sim, mas o tratamento tinha que
ser intensivo: todos os dias. Os médicos trabalham com todas as possibilidades
de tratamento e cura, apesar da gravidade da situação. Eu não tinha forças para
trabalhar e faltava ao emprego, mas meu patrão nunca descontou um centavo do
meu salário. Todos os meus amigos doaram sangue. Minha esposa ficava a maior
parte do tempo com a menina, e eu ia à noite para o hospital, acompanhado de um
amigo da igreja. Minha filha ficava feliz com sua visita e também quando eu
dormia ao seu lado para que minha esposa pudesse descansar. Na época, recebi
apoio de muitos pastores, evangelistas e missionários que iam orar pela minha
filha, embora eu não entendesse o porquê de tudo aquilo. Uma missionária estava
chorando no corredor após orar com a menina e perguntou-me: “E agora, Deus
existe ou não?” A pergunta fez sentido, porque eu sempre dizia que ele não
existia. Fiquei pensando como ela podia saber daquilo. Certa noite, um pastor orou
com minha filha e perguntou a ela: “Elisa, não quero forçar você a nada, mas
você crê no sacrifício de Jesus para perdoar seus pecados e quer que ele
governe sua vida?” Ela não pensou duas vezes e disse: “Sim!” Um mês depois,
minha filha faleceu e esse mesmo pastor disse no culto fúnebre: “Quando essa
menina estava viva nós jejuamos e oramos por ela, agora o Senhor a recolheu
para junto dele”. Como dói a morte de um filho! Davi também sentiu essa dor,
conforme lemos hoje. Assim como o filho recém-nascido dele, nossa filha não
virá mais a nós, mas temos certeza que nós iremos a ela, pois cremos na
ressurreição (veja 1 Coríntios 15.51-54).
ETS
A esperança da ressurreição em Cristo é nosso
consolo!
What a pain!
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Could I bring her back to
life? I will come to her, but she didn't come back to me (2 Samuel 12.23 b).
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By the time we discovered that our 12-year-old daughter suffered from
acute myelogenous leukemia, we lost our floor. Until then, I thought I was
strong. I asked the doctor if this disease was healing and she assured me that
Yes, but treatment had to be intensive: every day. The doctors work with all
the possibilities of treatment and healing, despite the gravity of the
situation. I had no strength to work and lacked employment, but my boss never
took a cent of my salary. All my friends have donated blood. My wife was most
of the time with the girl, and I was going to the hospital, accompanied by a
friend of the Church. My daughter was happy with your visit and also when I was
sleeping at your side so that my wife could rest. At the time, received support
from many pastors, evangelists and missionaries who were going to pray for my
daughter, although I didn't understand the why of it all. A missionary was
crying in the hallway after praying with the girl and asked me: "and now,
God is there or not?" The question made sense, because I always said that
he did not exist. I kept thinking how she could know that. One night, a pastor
prayed to my daughter and asked her: "Elisa, I don't want to force you
into anything, but do you believe in the sacrifice of Jesus to forgive your
sins and wants to rule your life?" She didn't think twice and said:
"Yes." A month later, my daughter passed away and this same preacher
said in the funeral cult: "When that girl was alive we fast and pray for
her, now the Lord picked her up to him". As the death of a child. David
also felt that kind of pain, as we can read today. As well as his infant son,
our daughter not coming to us, but we are sure that we will go to it, because
we believe in the resurrection (see 1 Corinthians 15.51-54).
ETS
The hope of the resurrection in Christ is our consolation!
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