domingo, 26 de julho de 2015

Falar / Talk

Falar
Leitura bíblica:
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Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte? (Tiago 3.11)
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Todo dia verbalizamos alguns milhares de palavras. Alguns garantem que as mulheres naturalmente ganhariam dos homens em qualquer concurso cujo critério fosse a quantidade de palavras ditas por dia. Nem mesmo um locutor de futebol chegaria a ter chance com uma mulher. Mas este não é o centro da questão levantada por Tiago. A pergunta não é quantas palavras cada um consegue falar. A pergunta relevante neste caso seria: seja quanto for que você fale diariamente, quantos por cento podem ser classificados como palavras de bênção e quanto como palavras de maldição?
Não estou falando aqui apenas do seu tempo de devocional ou do momento em que você está participando num culto ou em algo do gênero. Estou pensando nas vinte e quatro horas do dia, desde quando acordamos até quando novamente nos deitamos para descansar, sem contar aqueles que falam inclusive quando estão dormindo. Penso naquele momento em que o seu chefe lhe dá uma bronca por algo de errado que foi feito, quando seu filho desobedece a uma orientação que lhe foi dada, quando um motorista intrometido lhe corta a frente no trânsito, ou ainda quando você precisa ligar vinte vezes para uma prestadora de telefonia para que resolvam o seu problema. Sim, nessas horas, quanto do que falamos são palavras de bênção e quantas são de maldição?
Tiago nos alerta para o fato de que nossa língua carrega um aspecto indomável, incontrolável. Quantas vezes percebemos que já falamos algo do qual nos arrependemos depois - uma palavra dita num momento de ira, de tensão ou de falta de reflexão. Como dizia um amigo meu: “Quando vi, já foi”.
Tiago, entretanto, deixa claro que da mesma boca não deveriam sair palavras tão contraditórias. Há algo de errado. Uma figueira não produz azeitonas e uma videira não produz figos. Assim, quem está em busca da perfeição não deve tropeçar naquilo que fala.
CK
 
Que as palavras dos meus lábios agradem a Deus e abençoem as pessoas.




Talk
Bible reading:
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Chance may come out fresh and bitter water from the same source? (James 3.11)
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Every day we speak a few thousand words. Some guarantee that women naturally win of men in any contest whose discretion was the amount of words per day, not even a football announcer would have a chance with a woman. But this is not the central issue raised by James. The question is not how many words each can speak. The relevant question in this case would be: whatever you say on a daily basis, how many percent can be classified as words of blessing and as words of curse?
I'm talking here not just of your devotional time or the moment in which you are participating in a cult or something. I'm thinking of the twenty-four hours a day, since when we wake up when again we lay to rest, not to mention those who speak even when they're sleeping. I think in that moment when your boss gives you a hard time for something wrong that was done, when her son disobeys advice you've been given, when a nosy driver cuts in front him in traffic, or when you need to call 20 times to a telephony provider to handle your problem. Yes, in these hours, how much of that talk are words of blessing and how many are the curse?
James warns us to the fact that our language carries a raging, uncontrollable aspect. How many times do we realize that we've been through something we regret later – a word said in a moment of anger, or lack of voltage reflection. As a friend of mine: "when I saw, I was".
James, however, makes it clear that the same mouth should not leave words so contradictory. There's something wrong. A fig tree does not produce olives and a vine does not produce figs. So, who's in search of perfection should not stumble in what he's talking about.
CK
 
The words of my lips will appeal to God and bless the people.
(Source: Daily Gift 18 )

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