Falar
Leitura bíblica:
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Acaso podem sair água doce e água amarga da mesma fonte? (Tiago
3.11)
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Todo dia verbalizamos alguns milhares de
palavras. Alguns garantem que as mulheres naturalmente ganhariam dos homens em
qualquer concurso cujo critério fosse a quantidade de palavras ditas por dia.
Nem mesmo um locutor de futebol chegaria a ter chance com uma mulher. Mas este
não é o centro da questão levantada por Tiago. A pergunta não é quantas
palavras cada um consegue falar. A pergunta relevante neste caso seria: seja
quanto for que você fale diariamente, quantos por cento podem ser classificados
como palavras de bênção e quanto como palavras de maldição?
Não estou falando aqui apenas do seu tempo de
devocional ou do momento em que você está participando num culto ou em algo do
gênero. Estou pensando nas vinte e quatro horas do dia, desde quando acordamos
até quando novamente nos deitamos para descansar, sem contar aqueles que falam
inclusive quando estão dormindo. Penso naquele momento em que o seu chefe lhe
dá uma bronca por algo de errado que foi feito, quando seu filho desobedece a
uma orientação que lhe foi dada, quando um motorista intrometido lhe corta a
frente no trânsito, ou ainda quando você precisa ligar vinte vezes para uma
prestadora de telefonia para que resolvam o seu problema. Sim, nessas horas,
quanto do que falamos são palavras de bênção e quantas são de maldição?
Tiago nos alerta para o fato de que nossa língua
carrega um aspecto indomável, incontrolável. Quantas vezes percebemos que já
falamos algo do qual nos arrependemos depois - uma palavra dita num momento de
ira, de tensão ou de falta de reflexão. Como dizia um amigo meu: “Quando vi, já
foi”.
Tiago, entretanto, deixa claro que da mesma boca
não deveriam sair palavras tão contraditórias. Há algo de errado. Uma figueira
não produz azeitonas e uma videira não produz figos. Assim, quem está em busca
da perfeição não deve tropeçar naquilo que fala.
CK
Que as palavras dos meus lábios agradem
a Deus e abençoem as pessoas.
Talk
Bible reading:
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Chance may come out fresh and bitter water from the same source?
(James 3.11)
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Every
day we speak a few thousand words. Some
guarantee that women naturally win of men in any contest whose discretion was
the amount of words per day, not even a football announcer would have a chance
with a woman. But this is not the central issue raised by James. The question
is not how many words each can speak. The relevant question in this case would
be: whatever you say on a daily basis, how many percent can be classified as
words of blessing and as words of curse?
I'm talking here not just of your devotional time or the moment in which
you are participating in a cult or something. I'm thinking of the twenty-four
hours a day, since when we wake up when again we lay to rest, not to mention
those who speak even when they're sleeping. I think in that moment when your
boss gives you a hard time for something wrong that was done, when her son
disobeys advice you've been given, when a nosy driver cuts in front him in
traffic, or when you need to call 20 times to a telephony provider to handle
your problem. Yes, in these hours, how much of that talk are words of blessing
and how many are the curse?
James warns us to the fact that our language carries a raging,
uncontrollable aspect. How many times do we realize that we've been through
something we regret later – a word said in a moment of anger, or lack of
voltage reflection. As a friend of mine: "when I saw, I was".
James, however, makes it clear that the same mouth should not leave
words so contradictory. There's something wrong. A fig tree does not produce
olives and a vine does not produce figs. So, who's in search of perfection
should not stumble in what he's talking about.
CK
The words of my lips will
appeal to God and bless the people.
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