_________________
Quem fere por amor mostra lealdade, mas o inimigo multiplica
beijos (Provérbios 27.6)
_________________
|
“Todos falavam bem
dele”, começa a leitura de hoje. Quem falava de quem? O povo de Nazaré, cidade
onde Jesus havia sido criado, falava bem dele, e quando ele, depois de algum
tempo fora, visitou o lugar, foi bem recebido. Como era usual entre os judeus,
convidaram-no a falar durante o seu culto de sábado na sinagoga.
Ele então leu da Bíblia
uma profecia de Isaías que anunciava boas notícias sobre a bondade de Deus, e
todos ficaram esperando que agora o “filho de José” (aquele carpinteiro da casa
ao lado - quem diria, não?), lhes oferecesse um pacote de milagres, como teria
feito em Cafarnaum, outra cidade da região. Só que em seguida não vieram as
amenidades nem o espetáculo que queriam. O que importava ali, explicou Jesus,
não eram algumas vantagens de momento que poderiam tirar dele, mas quem ele era
de fato: o enviado especial de Deus que todos esperavam e que cumpriria o que
Isaías predissera. Isto subordinaria todos à autoridade de Jesus para ficarem
de bem com Deus. Ora, tal coisa não estavam dispostos a aceitar, e aí sua
simpatia virou do avesso. Ficaram tão indignados que quiseram matá-lo.
É fato que essa
reivindicação de Jesus realmente deveria soar absurda aos seus companheiros de
infância, mas, afinal, era a verdade – e Jesus já havia dado demonstrações dela
por meio das suas realizações, das quais os nazarenos estavam informados. Além
disso, nada impedia que lhe dessem crédito e confirmassem essa verdade pela
experiência, mas preferiam uma conversinha simpática e sem compromisso, talvez
apimentada com algum assombro pelos milagres que ele realizava.
Pois é, ser confrontado
com a verdade pode ser bem desagradável, mas como diz o versículo em destaque,
vale bem mais do que gentilezas falsas. Assim, o recado hoje é um desafio a receber
com gratidão mesmo aquelas coisas desconfortáveis que os amigos genuínos às
vezes precisam nos dizer.
RK
O
caminho da nossa cura espiritual passa pela verdade sobre a nossa condição
diante de Deus.
_________________
Who hurts for love shows loyalty, but an enemy multiplies kisses
(Proverbs 27.6)
_________________
|
"All
spoke well of him," begins the reading today. Who was who? The people of
Nazareth, where Jesus had been created, spoke well of him, and when he, after
some time off, visited the place, was well received. As was customary among the
Jews, invited him to speak during its Saturday worship in the synagogue.
He
then read the Bible prophecy of Isaiah that announced good news about the
goodness of God, and everyone was hoping that now the "son of Joseph"
(that Carpenter next door who would say, no?), offered them a package of
miracles, how would you have done in Capernaum, another town in the region.
Only then did not come the amenities or the show. What mattered there, Jesus
explained, were not some advantages of moment that could take him, but who he
was: the Special Envoy of God you've all been waiting for and you'd what Isaiah
said. This would all the authority of Jesus to get right with God. Now, such a
thing were not prepared to accept, and then your sympathy turned inside out.
Were so outraged that they wanted to kill him.
It
is a fact that this claim of Jesus really should sound absurd to his
companions, but, after all, was the truth-and Jesus had already given her
statements through his accomplishments, of which the nazarenes were reported.
In addition, nothing prevented that gave you credit and confirm this truth
through experience, but preferred a friendly conversation and without
compromise, perhaps with some haunting hot by the miracles he performed.
Yes,
being confronted with the truth can be very unpleasant, but as you say the
verse featured, well worth more than kindnesses false. So the message today is
a challenge to receive with gratitude even those uncomfortable things genuine
friends sometimes need to tell us.
RK
The way of our spiritual healing goes through the truth of our condition
before God.
Nenhum comentário:
Postar um comentário