Oração
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De
madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se… e foi para um lugar…
onde ficou orando (Marcos 1.35).
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A pós escurecer, a cidade
inteira se aglomerou à porta do lugar onde Jesus estava (versos 32,33). Gente
de todo tipo, variadas enfermidades, pessoas possuídas por demônios. Uma longa
e desgastante noite; imagine seu cansaço ao, finalmente, conseguir recolher-se.
Mesmo assim, poucas horas depois, levantou-se enquanto ainda estava escuro e
foi procurar um lugar tranquilo para orar.
Fico perplexo ao ler nos
evangelhos quanto o Senhor valorizava seu tempo a sós com o Pai. Evidentemente
ele considerava a oração uma necessidade absoluta. Estamos tão habituados a
saber que Jesus é Deus, que é fácil esquecer que, para poder cumprir seu
ministério, ele se fez gente como nós e estava sujeito à tentação. Tinha risco
real de cair. Onde e como achava forças para ser fiel e dependente do Pai? Na
oração. Se você já leu os evangelhos, talvez tenha reparado em como era
frequente que ele orasse por longas horas, de madrugada; era o único momento em
que conseguia algum sossego.
Mas ninguém ora tanto se
não tiver prazer nisso! Para Jesus, a oração não era uma atividade religiosa,
mas um tempo genuíno de desfrutar a presença do Pai. Estou certo de que ele não
orava como nós geralmente fazemos: chegamos com uma pasta de tópicos a tratar
e, em minutos, esgotamos o assunto. Fazemos alguns agradecimentos protocolares,
e encerramos “em nome de Jesus, amém!”, do mesmo jeito de quem conclui um
requerimento com “nestes termos, pede deferimento”.
Falta-nos o sentido de
urgência. Estamos tão imbuídos do “tenho que fazer” que não nos damos conta do
quanto precisamos orar! E, mesmo quando queremos, temos a mente tão cheia de
ruídos que não conseguimos simplesmente aquietar-nos diante do Altíssimo.
Ruídos… não necessariamente só de atividades mundanas, mas também
(paradoxalmente) de preocupações relacionadas ao nosso serviço no Reino.
MHJ
Deus bendito, não me permita esquecer quanto preciso
de tempo a sós com o Senhor!
(Fonte: Presente
Diário 21)
Prayer
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At dawn, when it was still dark, Jesus got up ...
and went to a place where he was praying (Mark 1.35).
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After dark, the whole town crowded outside the place where Jesus was
(32.33 verses). People of all kinds, various diseases, people possessed by
demons. A long, exhausting night; Imagine your fatigue to finally be able to
collect himself. Even so, a few hours later, while it was still dark and went
looking for a quiet place to pray.
I'm puzzled to read in the Gospels as you valued your time alone with
the Father. Of course he considered prayer an absolute necessity. We're so used
to know that Jesus is God, it is easy to forget that, in order to fulfill your
Ministry, he made people like us and was subject to temptation. There was real
risk of falling. Where and how you found the strength to be faithful and
dependant of the parent? In prayer. If you've read the Gospels, you may have
noticed how often he would pray for long hours, dawn; It was the only time I
could some quiet.
But no one now if I don't have so much pleasure in it. For Jesus, the
prayer was not a religious activity, but a genuine time to enjoy the presence
of the father. I'm sure he didn't pray like we usually do: we arrived with a
folder of topics to be treated and, in minutes, exhausted the subject. We do
some thanks Protocol, and concludes "in Jesus ' name, Amen!", who
completes a request with "in these terms, order acceptance".
We lack the sense of urgency. We are so imbued with the "have to
do" that we don't realize how much we need to pray! And, even when we want
to, we have the mind so full of noises that we can't simply settle in front of
the most high. Noise ... not necessarily just of worldly activities, but also
(paradoxically) concerns related to our service in the Kingdom.
MHJ
Blessed God, don't let me forget how much I need time alone with the
Lord!
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