Leitura Bíblica: Lucas 18.9-14
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração (1Pe 4.7).
O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração (1Pe 4.7).
Viajando para Jerusalém, provavelmente acompanhado de multidões e
percebendo a motivação e intenção de alguns, Jesus contou a história que
você acabou de ler, conhecida como a parábola do fariseu e do
publicano. Naquela época, as pessoas costumavam ir a Jerusalém para
adorar a Deus, porque lá era o centro das atenções religiosas.
Para aplicar a parábola, precisamos entender a quem era dirigida. Aparecem três tipos de ouvintes: 1) pessoas que estavam cheias de autoconfiança; 2) pessoas que estavam convictas de sua justiça própria e 3) pessoas que olhavam todos com desprezo. Também devemos saber quem são os atores da parábola, ou seja, fariseu e publicano. Os fariseus eram um grupo religioso-político que ensinava a lei ao povo com muitos detalhes e rigidez, porém não a praticava (veja Mateus 23.3). Os publicanos eram os que cobravam dos judeus impostos destinados aos romanos, oprimindo assim o povo sofrido. Por isso eram detestados e rejeitados.
Contudo, os dois vão ao templo para orar. Na sua oração, o fariseu apresenta a si mesmo a Deus e diz o que pode fazer, mas, no fundo, que não precisa de Deus. O publicano diz quem é e o que não pode fazer e que precisa de Deus. De acordo com o primeiro, todos são pecadores, menos ele mesmo. De acordo com o segundo, todos poderiam ser justos, menos ele mesmo. O fariseu deixou o templo do mesmo modo que entrou. Via os pecados dos outros, menos os seus. O publicano via os seus próprios pecados e por isso saiu justificado por Deus.
Apesar de muito oração, leitura bíblica e presença nos templos, muitas pessoas são do tipo fariseu. Portanto, quando oramos, precisamos sempre reconhecer nossa dependência de Deus e saber que ele nos recebe como somos e perdoa nossos pecados, não importa quais sejam - e que é disso que vivemos.
Autor: Vanderlei Schach - Nova Ramada - RS - ( O PÃO DIÁRIO 30-08-2012 )
Para aplicar a parábola, precisamos entender a quem era dirigida. Aparecem três tipos de ouvintes: 1) pessoas que estavam cheias de autoconfiança; 2) pessoas que estavam convictas de sua justiça própria e 3) pessoas que olhavam todos com desprezo. Também devemos saber quem são os atores da parábola, ou seja, fariseu e publicano. Os fariseus eram um grupo religioso-político que ensinava a lei ao povo com muitos detalhes e rigidez, porém não a praticava (veja Mateus 23.3). Os publicanos eram os que cobravam dos judeus impostos destinados aos romanos, oprimindo assim o povo sofrido. Por isso eram detestados e rejeitados.
Contudo, os dois vão ao templo para orar. Na sua oração, o fariseu apresenta a si mesmo a Deus e diz o que pode fazer, mas, no fundo, que não precisa de Deus. O publicano diz quem é e o que não pode fazer e que precisa de Deus. De acordo com o primeiro, todos são pecadores, menos ele mesmo. De acordo com o segundo, todos poderiam ser justos, menos ele mesmo. O fariseu deixou o templo do mesmo modo que entrou. Via os pecados dos outros, menos os seus. O publicano via os seus próprios pecados e por isso saiu justificado por Deus.
Apesar de muito oração, leitura bíblica e presença nos templos, muitas pessoas são do tipo fariseu. Portanto, quando oramos, precisamos sempre reconhecer nossa dependência de Deus e saber que ele nos recebe como somos e perdoa nossos pecados, não importa quais sejam - e que é disso que vivemos.
Autor: Vanderlei Schach - Nova Ramada - RS - ( O PÃO DIÁRIO 30-08-2012 )
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