O
Arroz
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Como você pode dizer ao seu irmão: Irmão,
deixe-me tirar o cisco do seu olho, se você mesmo não consegue ver a viga que
está em seu próprio olho? (Lucas 6.42a).
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Fiz uma recente descoberta
que mudará minha vida. Minha esposa estava em viagem e, para prover o sustento,
tive de ir para a cozinha preparar o almoço. Reservei duas medidas de arroz
seguindo o roteiro: lavar, escorrer, esquentar, temperar e cozinhar.
Enquanto lavava o arroz,
lembrei-me de que aquele era minha nova aquisição na busca por uma marca de
arroz com grãos menos quebradiços. Eu já havia questionado minha esposa a
respeito, mas ela não concordava. Para ela, eles estavam normais.
Então observei minha mão
que friccionava por entre a palma e os dedos aqueles minúsculos e frágeis
grãos. “Frágeis?”, pensei. Percebi com quanta força eu espremia o arroz. Os
grãos que subiam inteiros em minha palma saíam aos pedaços por entre os dedos.
Eu não estava sendo delicado no manuseio como era minha esposa, por isso ela
não tinha problemas com o arroz, apenas eu. O problema não era o arroz, mas a
força excessiva e a indelicadeza das minhas mãos. Pobre arroz! Há tanto tempo
condenado por um defeito que nunca existiu. A culpa era minha e de minhas mãos.
Almoço pronto e arroz
quebrado, entre uma garfada e outra me pus então a pensar: de certa maneira, a
situação não muda se a gente não mudar. Muitos, assim como eu, culpam o arroz
ou nele colocam defeitos, quando deveriam olhar para as próprias mãos.
Aos nossos olhos, o arroz
do almoço, assim como as relações familiares, de trabalho ou de amizade
permanecerão quebradiços se não mudarmos o jeito de manuseá-los. A culpa nem
sempre é do outro! Assim, esteja atento à maneira como você lida com os outros
ou com as situações em sua vida. Antes de trocar a marca do seu arroz, ou melhor,
antes de culpar ou julgar o outro, avalie se você está lidando corretamente com
as relações que você tem hoje nas mãos.
ISB
Antes de julgar o outro,
veja se não é você que está quebrando um relacionamento.
The Rice
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How
can you say to your brother: brother, let me pull out the eye, your cisco if
you can't see the beam which is in your own eye? (Luke 6.42a).
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I
made a recent discovery that will change my life. My wife was out of town and,
to provide sustenance, I had to go to the kitchen to prepare lunch. I booked
two measures of rice following the script: Rinse, drain, heat, seasoning and
cooking.
While
washing the rice, I remembered that it was my new acquisition in the quest for
a brand of rice and grains less brittle. I had already asked my wife about it,
but she did not agree. To her, they were normal.
Then
I watched my hand was rubbing between the Palm and the fingers those tiny and
fragile grain. "Fragile", I thought. I noticed how hard I'd wring the
rice. Grains which climbed integers in my Palm-sized pieces coming out through
my fingers. I wasn't being gentle in handling as it was my wife, so she had no
problem with the rice, just me. The problem wasn't the rice, but the excessive
force and the rudeness of my hands. Poor rice! So long condemned by a defect
that never existed. It was my fault and my hands.
Lunch
ready and broken rice, between a mouthful and another I then thinking: in a
way, the situation does not change if we don't change. Many, like me, blame or
rice put defects should look at their own hands.
To
our eyes, the rice lunch, as well as family relationships, work and friendship
will remain brittle if we don't change the way of handling them. The fault is
not always the other. So, pay attention to how you deal with others or
situations in your life. Before changing the brand of your rice, or better,
before blaming or judging each other, evaluate if you are dealing properly with
the relationships that you have today in the hands.
ISB
Before you judge the other, make sure you're not breaking a relationship.
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