Vida
inteligente
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Mostra-me, Senhor, o fim da minha
vida e o número dos meus dias, para que eu saiba quão frágil sou (Salmo 39.4).
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Em todo o livro de
Eclesiastes, o autor debate-se com a tentativa de encontrar um significado para
a vida. Ele analisa temas importantes, como sabedoria, política, riqueza,
religião, mas até aqui tudo é insuficiente. Nenhuma das opções naturais, como
confiar em bens materiais, prazer, governo ou outra fonte de esperança, traz os
resultados esperados. O que fazer então?
Cansado das reflexões, o
autor desiste de encontrar um sentido para a vida. Por isso, ele começa a
procurar uma espécie de sabedoria “provisória”, algo que lhe possibilite a
sobrevivência no dia a dia. Conclui que, mesmo que não seja possível entender o
todo, é preciso ao menos tomar consciência de sua própria situação e
fragilidade. É por isso que ele afirma que “é melhor ir a uma casa onde há luto
do que a uma casa em festa” (verso 2a): prestar atenção ao luto traz sabedoria
porque não podemos viver como se nunca fôssemos morrer. Quando percebemos que
não dá para levar a vida de festa em festa, sem considerar nossa mortalidade,
vemos como é sábio entender a relação da nossa existência com a brevidade da
vida humana. Encarar a realidade da morte nos traz sabedoria. É o que expressa também
o salmista no versículo em destaque.
Seria então o caso de ir
de velório em velório em vez de aproveitar a vida? Claro que não. Mais adiante,
no capítulo 8, o mestre de Eclesiastes propõe que, diante da incompreensão com
o sentido maior da vida, podemos ao menos usar bem as coisas boas que Deus nos
deu. Mas ele deixa claro que se trata de uma solução temporária, enquanto não
se encontra uma conclusão satisfatória. O verdadeiro sentido só se revela a nós
quando percebemos que a vida não acaba aqui, mas que há um resultado eterno,
que aparecerá quando prestarmos contas a Deus (cf. Eclesiastes 12.13-14).
LSa
Consciência de limitação é início de sabedoria no
coração.
Intelligent life
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Show me the rest of my life and the number of my
days, so I know how fragile I am (Psalm 39.4).
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In the entire book of Ecclesiastes, the author is struggling with trying
to find a meaning for life. He analyzes important topics, such as wisdom,
politics, wealth, religion, but so far so is insufficient. None of the natural
options, such as trust property, pleasure, Government or another source of
hope, bring the expected results. What to do then?
Tired of reflections, the author gives up to find a meaning for life.
So, he begins to seek a kind of wisdom "provisional", something that
makes the survival day by day. Concludes that, even if it is not possible to
understand the whole, one must at least be aware of your own situation and
fragility. This is why he states that "it is better to go to a home where
there's mourning than a house party" (verse 2a): Watch the fight brings
wisdom because we cannot live as if we were never die. When we realize that you
can't take life from party to party, without considering our mortality, we see
how it is wise to understand the relationship of our existence with the brevity
of human life. Face the reality of death brings us wisdom. Is what the psalmist
also expressed in verse highlighted.
Would then be the case to go to a wake in wake instead of enjoying life?
Of course not. Later, in Chapter 8, the master of Ecclesiastes proposes that
before the misunderstanding with the greatest sense of life, we can at least
use the good things that God has given us. But he makes it clear that this is a
temporary solution, until a satisfactory conclusion. The true sense only
reveals itself to us when we realize that life doesn't end here, but there's a
result, which will appear when pay accounts to God (cf. Ecclesiastes 12.13-14).
LSa
Awareness of limitation is beginning of wisdom in the heart.
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